sexta-feira, 3 de julho de 2015

Técnico santista volta a pedir reforço de peso para ajudar garotos

Não é de hoje que Marcelo Fernandes vem falando sobre a necessidade do Santos em contratar alguns jogadores mais “tarimbados”, termo já utilizado pelo próprio técnico. Depois da derrota para o Fluminense, nesta quinta-feira, por 2 a 1, o comandante santista voltou a tocar no assunto e, apesar de elogiar o empenho dos jovens meninos da Vila, deixou claro que disputar o Campeonato Brasileiro sem a presença de atletas com mais experiência no elenco fica muito difícil.
“Nós estamos com jogadores experientes no nosso grupo. Temos Renato, Elano, Valencia... É importante para os meninos que aqui estão. Hoje (quinta), tem 12 (na verdade, 11 das categorias de base). O campeonato é duro, é forte. Tem que ter a presença de uns caras como Ricardo Oliveira. Eu não posso falar nada desses meninos. Faz parte, às vezes, uma falha. Faz parte da formação desses atletas. Estamos procurando, a diretoria está tentando qualificar ainda mais esse grupo na maturidade”, reforçou Fernandes, mantendo a esperança de ter alguma boa surpresa em breve.
“A diretoria está trabalhando. Vários nomes são muito bons. Se qualificar com os nomes que estão sendo falados, vai dar um upgrade muito grande”, projetou, tentando ser otimista.
O Peixe levou para o Rio de Janeiro 20 atletas. Deste grupo, Vladimir, Caju, Paulo Ricardo, Daniel Guedes, Leandrinho, Thiago Maia, Léo Cittadini, Serginho, Gabriel, Geuvânio e Diogo Vitor são oriundos das categorias de base do clube e ainda sentem o peso de disputar jogos tão intensos como no Brasileirão.
Ricardo Saibun/Santos FC
Marcelo Fernandes cita a necessidade de improvisar Longuine como exemplo da carência
Desta forma, o Alvinegro Praiano segue sem vencer fora de casa. Já são quatro derrotas longe da Vila Belmiro, o que deixa a equipe na incômoda 16ª colocação, a um ponto da zona do rebaixamento. Questionado sobre a pressão no cargo, Marcelo Fernandes voltar a garantir que está tranquilo e cutucou a diretoria reforçando as dificuldades de trabalhar com o elenco que tem disponível.
“Não tem ‘até que ponto’. Eu trabalho em uma equipe grande. É normal. Ganhando ou perdendo existe pressão. Futebol é assim. A gente está trabalhando, não tem ninguém de sacanagem. Um exemplo: o Rafael Longuine está trabalhando de segundo volante e foi contratado como meia. Fez oito gols no Paulista. O grupo responde muito bem, mas a pressão faz parte de time grande. Isso não me atrapalha em nada. Isso é assunto da diretoria. Mas a cultura do futebol é essa e isso não me tira o sono”, explicou.
Sem tempo para lamentar, o Peixe recebe o embalado Grêmio no próximo domingo, na Vila Belmiro. E uma vitória é fundamental para tirar o time da incômoda briga na parte de baixo da tabela, isso menos de dois meses depois de ter conquistado o título do Campeonato Paulista.
“Nós não merecemos estar em 16.º Mas estamos lutando para sair dessa situação. E equipe que quer chegar lá em cima tem que vencer os jogos fora de casa”, avisou o comandante santista.

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