Sergio Barzaghi/Gazeta Press
O jogo -
“Eu não perdi o Cícero, estão conversando e hoje eu quero falar do jogo. Isso é assunto para amanhã. Minha consciência hoje é aqui para o jogo, Cícero não joga hoje o Lucas vai fazer a função dele, espero que a equipe supra a ausência dele”, disse o técnico alvinegro antes da partida, na tentativa de manter a concentração para o duelo diante do Flamengo.
Sem seu principal jogador, Oswaldo de Oliveira apostou em Vitor Andrade, armou o time com três atacantes, puxando Geuvânio para compor mais o meio de campo ao lado de Lucas Lima.
Mas o time não encaixou e sofreu todo o primeiro tempo. Com menos posse de bola e com uma única finalização a gol, já nos acréscimos, em cobrança de falta de Lucas Lima, o Santos desceu para o vestiário com muita coisa para acertar.
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Enquanto isso, o rubro-negro carioca, também longe de desempenhar um futebol vistoso, acabou criando as melhores oportunidades de gol.
Primeiro com Negueba, em chute que Jubal evitou o gol, depois em uma cabeçada de Everton, que raspou a trave de Aranha, e principalmente na finalização de Luiz Antônio, que desviou em David Braz e explodiu no travessão. Na sequência do lance, Aranha dividiu com o atacante flamenguista e Jubal mais uma vez salvou o gol do Flamengo ao se atirar na bola.
A única polêmica da primeira etapa aconteceu aos 30 minutos, quando Léo Moura recebeu cruzamento dentro da área, dominou no peito e caiu pedindo pênalti ao ser tocado por Vitor Andrade. O árbitro apenas mandou seguir.
Os 15 minutos de intervalo valeram a pena para o Santos. A conversa com o técnico Oswaldo de Oliveira fez efeito e o time voltou diferente para a etapa complementar.
Arte GE.Net
Antes dos 10 minutos, o Peixe finalizou com perigo com Geuvânio, Lucas Lima e Renatinho. A torcida cresceu junto com o time, que partiu para cima e sufocava o Flamengo em seu campo de defesa.
Aos 12 minutos, Vitor Andrade foi mais um a arriscar de fora de área e por pouco não abriu o placar. A bola passou rente a trave, rasteira, tirando o “uuuh” dos poucos torcedores que se aventuraram em uma tarde fria e chuvosa no Morumbi.
Ao contrário da primeira etapa, o jogo ficou bom, rápido e com as equipes buscando mais o gol. O Flamengo, apesar de iniciar o segundo tempo um pouco atordoado, passou a apostar nos contra-ataques e, assim, também levava perigo à meta de Aranha.
Após os 20 minutos, o ímpeto de Santos e Flamengo voltou a cair e o jogo, de novo, ficou ruim, com muitos passes errados de ambas as equipes.
Para o time de Vila Belmiro, tudo ficou ainda mais difícil quando Geuvânio deu um carrinho por trás em João Paulo, ainda no meio de campo, e recebeu o cartão vermelho direto, deixando o Santos com um a menos a 15 minutos do fim do jogo.
Dessa forma, o time de Oswaldo de Oliveira praticamente abdicou de atacar e passou a esperar o Flamengo no campo de defesa para não correr riscos. Por outro lado, os cariocas, até tentavam forçar uma situação de domínio, mas o baixo nível técnico dos jogadores e do próprio jogo não permitiram que o placar fosse alterado. Paulinho, chegou a perder uma chance incrível no último minuto do jogo, quando completou cruzamento praticamente dentro da pequena área e acertou o travessão de Aranha.
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