quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Dátolo revela que superou problemas pessoais para voltar a jogar futebol

  • Bruno Cantini/Clube Atlético Mineiro
    Victor e Dátolo comemoram a classificação do Atlético-MG na Copa do Brasil
    Victor e Dátolo comemoram a classificação do Atlético-MG na Copa do Brasil


Após quase três meses, o meia Dátolo voltou a jogar pelo Atlético-MG. O retorno aconteceu no empate em 2 a 2 com a Ponte Preta, pela Copa do Brasil, nessa quarta-feira. O camisa 10 não atava desde o dia 30 de junho, quando a equipe mineira venceu o Botafogo, por 5 a 3, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Ausente por um período por causa de uma lesão muscular na coxa esquerda, Dátolo revelou que também teve alguns problemas pessoais. Fato que atrasou o retorno aos gramados. Mesmo recuperado da lesão, o argentino seguiu algumas partidas fora da relação e, quando convocado por Marcelo Oliveira, se recusou a jogar contra o Vitória.
"É difícil para mim voltar depois de tanto tempo, após alguns problemas pessoais. Estou muito feliz por estar com o grupo. Por incrível que pareça, sempre volto quando o time precisa. E foi um dia muito especial para mim, pois me faz lembrar a Copa do Brasil que conquistamos. Então foi muito bom", disse em entrevista àRádio Inconfidência, sem entrar em detalhes de quais foram os problemas.
E Dátolo precisou de apenas um momento em campo para voltar a ser importante. O camisa 10 entrou aos 39 do segundo tempo e no minuto seguinte cobrou o escanteio que originou o gol de Robinho. "A vontade é de querer vencer sempre, a vontade de querer ajudar o Atlético sempre. Na verdade, eu tenho companheiros que dão a vida a cada jogo, companheiros que querem ser campeões. Estamos sempre brigando por alguma coisa, por isso estou orgulhoso deles também", comentou o jogador, que na final de 2014, contra o Cruzeiro, cruzou a bola para o gol do título, marcado por Diego Tardelli.
Motivos que fazem o técnico Marcelo Oliveira acreditar que ganhou mais um importante reforço para a sequência da temporada. "Acho que ele vai se sentir mais seguro, mais confiante. Como eu disse, não havia nenhum outro tipo de problema senão a insegurança dele para jogar, alguma coisa mais psicológica, mais emocional. A fala dele no vestiário, agradecendo, também mostra que ele está mais preparado. Jogar ele sabe, ele é um jogador que tem uma história muito bacana no clube. O torcedor gosta e eu também, todo mundo quer um meia habilidoso que arma o time e que sabe fazer gols também".

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