segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Werley se vê injustiçado e minimiza possível saída: “vou numa boa”


Mesmo criticado, Werley abriu o placar para a vitória contra o Goiás, domingo (Foto: Ricardo Saibun)

Werley chegou ao Santos em janeiro com a missão de suprir a ausência de Edu Dracena, ex-capitão e multi-campeão na Vila Belmiro. A camisa 2 lhe credenciou como titular desde o começo e o zagueiro, apesar de toda a desconfiança, ajudou a equipe a conquistar o inesperado título Paulista. Agora, depois de uma queda de rendimento acentuada no segundo semestre, Werley se transformou em reserva e dificilmente ficará para a próxima temporada. O próprio jogador já admite a provável saída.
“Meu pensamento hoje é na Copa do Brasil. Ajudar meus companheiros no restante do Brasil. Gosto muito daqui, mas acho que não é momento de falar disso. Têm pessoas que cuidam disso. Na hora certa, vamos falar. Se eu tiver que ficar, vou ficar, porque gosto muito. Mas se eu tiver que seguir o meu caminho, vou numa boa”, disse o atleta.
Werley pertence ao Grêmio e seu contrato de empréstimo com o Peixe vai até dezembro. Após perder sua condição na equipe para Gustavo Henrique na equipe, muitos já apostavam que o zagueiro sequer vestiria a camisa santista novamente. Porém, nas duas última partida, Dorival precisou e apostou no jogador, que se saiu bem diante do Grêmio e até marcou gol na vitória contra o Goiás.
“Não vai ser um jogo que vai mudar a opinião deles. Fui campeão Paulista. Quero jogar um grande jogo e em dezembro vão resolver. Não penso em arrebentar para ficar. Tenho 27 anos e sei muito bem como funciona o futebol. Se não for aqui, pego minhas coisas e vou embora. Fiz amizades, a passagem é positiva. Tivemos altos e baixos. Fui apontado desnecessariamente em algumas ocasiões. Mas é a vida”, explicou, claramente decepcionado.
Nesta quarta-feira, o alvinegro praiano abre o confronto da semifinal da Copa do Brasil frente ao São Paulo, no Morumbi. Caso Gustavo Henrique não tenha condições de jogo novamente, Werley terá mais uma chance de mostrar seu valor e, quem sabe, convencer a diretoria pode ser útil em 2016.
“Os jogadores precisam dar respostas dentro de campo. Desde a pré-temporada, sabemos que a resposta é em campo. Fomos campeões paulistas e começamos mal no Brasileiro. Dorival chegou, arrumou o time taticamente, voltamos a chegar bem, e estamos no G-4 e na semifinal, jogando um bom futebol, unidos, apoiando um ao outro. Nossa resposta é dentro de campo”, concluiu o zagueiro, que ficou marcado por entrar em campo na grande decisão do Paulista, contra o Palmeiras, por entrar em campo ainda em processo final de recuperação de uma dengue.

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