O balanço de 2015 do Palmeiras, divulgado na semana passada, mostra que o clube ainda devia, no final do ano, R$ 93,3 milhões para Paulo Nobre, seu presidente.
O valor é o primeiro divulgado depois que o clube começou a pagar a dívida pelos empréstimos que o cartola fez à entidadeNo final de 2014, segundo o balanço palmeirense, a dívida com o presidente era de R$ 104,8 milhões. Assim, o débito diminuiu em cerca de R$ 11,5 milhões.
Pelo acordo aprovado pelo conselho do clube, o Palmeiras começou a pagar Nobre em maio de 2015. Para isso, terá que repassar 10% de todas as suas receitas.
No balanço, não é descrito de quanto foi o pagamento exato feito ao cartola, mas pelas condições do pagamento do empréstimo e pelas receitas do clube é possível obter um valor aproximado.
Entre maio e dezembro do ano passado o Palmeiras teve receitas de cerca de R$ 227 milhões. Assim, se 10% foram para o pagamento a Nobre, seriam R$ 22,7 milhões.
A dívida total só não diminuiu nessa proporção pelos juros, que pelo mercado atual são bastante camaradas para o Palmeiras. Pelo acordo, o clube paga os juros de CDI, que no ano passado ficaram em cerca de 13%, o que nos dias atuais é um ótimo negócio.
Aplicada essa taxa ao valor original, a dívida passaria para R$ 118 milhões. Subtraindo R$ 22,7 milhões, se chega a pouco mais de R$ 95 milhões, praticamente o valor que aparece no balanço.
Pelo acordo, a dívida palmeirense com Nobre, que fez novos empréstimos para o clube em 2016, será paga em até 15 anos.
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