O São Paulo negou que o setor do anel inferior do Morumbi cuja grade cedeu derrubando 16 torcedores estivesse superlotado. À priori, especulava-se que a estrutura poderia estar sobrecarregada, hipótese refutada nesta quinta-feira (12).
De acordo com a assessoria de comunicação do clube, o setor, destinado ao camarote da Conmebol, foi projetado para comportar 500 pessoas. No acidente da noite da última quarta (11), durante a comemoração do gol contra o Atlético-MG, pelas quartas da Libertadores, havia 441 ao todo - dentro da capacidade, portanto.
O São Paulo afirmou ainda que todos os torcedores do setor portavam ingresso e que tem inclusive a lista de pessoas que não apareceram no camarote, que a Conmebol costuma ceder a empresas parceiras e patrocinadoras da Libertadores.
Em entrevista coletiva na tarde desta quinta, o vice-presidente de comunicação e marketing do clube, José Francisco Manssur, comentou as causas do acidente no Morumbi.
"O São Paulo não se isenta nem se atribui da responsabilidade pelo que aconteceu. Estamos esperando laudos oficiais saírem para ter certeza dos fatos. Quando eles saírem para termos certeza dos fatos. Quando eles saírem vamos ver as adaptações sugeridas e vamos fazê-las, não tem jeito. Além dos órgãos oficiais, o clube contratou duas empresas especialistas que vão fazer seus próprios laudos e sugerir adaptações", afirmou Manssur.
Mais cedo nesta quinta, o São Paulo já havia informado que três dos 16 acidentados passariam por procedimento cirúrgico. As outras quatro pessoas que haviam sido encaminhadas para hospitais na zona sul da capital receberam alta. O clube disse que arcará com o custo das três cirurgias.
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