Paulo Fernandes/Vasco.com.br
Desde o início do ano, o Vasco adotou uma política de austeridade financeira. Pagava pouco, mas pagava em dia. Porém, com a péssima campanha no Brasileiro, a diretoria afrouxou a regra e assumiu vencimentos bem maiores do que ocorria anteriormente. Para se ter uma ideia, com as chegadas de Nenê, Jorge Henrique, Bruno Teles, Andrezinho e Leandrão, o clube aumentou a folha em R$ 1,5 milhão, o que representa um aumento de quase 100%.
A folha salarial do Vasco, que durante o Carioca não passava de R$ 2 milhões, atualmente já passou dos R$ 3,5 milhões, quase dobrando o custo do time de futebol em apenas alguns meses. Evidentemente, a medida se fez necessária para tentar evitar o terceiro rebaixamento em oito anos.
Com as novas contratações, o Jogador mais caro do Vasco é Nenê. O camisa 10 interessava a Cruzeiro e Santos, mas preferiu jogar pela primeira vez no Rio de Janeiro com salário de R$ 300 mil. Logo em seguida aparecem Jorge Henrique (R$ 200 mil), Andrezinho (R$ 150) e Herrera (R$ 150).
Com o aumento, o Vasco não tem a mesma facilidade para pagar os salários. Até poucos meses, os vencimentos estavam completamente em dia, mas com o aumento na folha salarial, a diretoria já atrasou, por exemplo, o mês de julho. O de agosto venceu no último dia 10 ainda não foi quitado.
Se a tática parece suicida, ninguém pode negar que ela funciona. Mesmo quando as vitórias não estavam ocorrendo, os torcedores puderam perceber a melhora no time. Com jogadores mais caros e mais qualificados, o Vasco melhorou o rendimento até que voltou a vencer no Brasileiro. Agora, tenta uma 'missão impossível'. Segundo o matemático Tristão Garcia, o time tem 96% de chances de ser rebaixado.
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