Suspenso do clássico deste sábado
contra o Corinthians, Lucas Lima pode nem voltar a vestir a camisa do Santos.
Nesta quinta-feira, o clube confirmou ter assinado uma carta de liberação para
o meia negociar os detalhes de sua transferência para o Porto, de Portugal. O acordo já está bem próximo de sair, com uma diferença de cerca de R$ 1
milhão entre o que o clube europeu planeja pagar e o que os brasileiros desejam
receber. Modesto Roma Júnior, presidente do Peixe, já fala da
existência desta carta de liberação.
- É uma autorização para negociar. O
Santos não se opõe à negociação e não vai alegar assédio depois - afirmou o
presidente, ao LANCE!.
A carta emitida pelo Santos significa,
em linhas gerais, que as conversas do Porto com Lucas Lima não podem ser
taxadas como assédio, e que o jogador tem permissão para negociar tempo de
contrato, luvas, salários e até viajar à Europa para acertar esses detalhes. A
negociação, porém, ainda não chegou neste nível, já que o Santos fixou o valor
que deseja receber em R$ 10 milhões.
Neste momento, somando os R$ 3 milhões
dos 10% dos direitos que o Santos detém e os R$ 6 milhões que representam os
20% do lucro da Doyen Sports a que o clube tem direito, os valores ainda não
bateram com a expectativa. As partes não creem que isso será um problema para a
sequência da negociação, e uma reunião na semana que vem deverá bater o
martelo.
Preocupado em perder o jogador que
atuou em 29 dos 31 jogos do Santos até agora, o presidente Modesto Roma visitou
o CT Rei Pelé nesta quarta-feira e afirma ter ouvido do próprio Lucas Lima a
manifestação de um desejo de permanência na Vila Belmiro.
- O atleta disse que não quer ir. Eu
conversei com ele ontem (quarta-feira) e ele disse que não quer ir, que quer
ficar. Há grandes chances de ir para a Seleção Brasileira como atleta do
Santos, e isso para mim está ótimo - discursou o mandatário alvinegro.
A proposta do Porto é a quarta que o
Peixe recebe por Lucas Lima. Em maio deste ano o Cruzeiro ofereceu cerca de R$
24 milhões pelo meia, sendo que o Santos ficaria com R$ 7,5 milhões. Ainda no
início de 2014, Modesto já havia batido o pé e dito não para o Torino (ITA) e
para uma equipe chinesa, que ofereceram R$ 15 e 16 milhões, respectivamente.
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