Muricy: desfecho esperado.
Era o desfecho esperado: o tapete trepidando aos seus pés por uma diretoria que herdou da passada a mesma irresponsabilidade, assediado por problemas de saúde e com o time acumulando dissabores a cada rodada, mais cedo ou mais tarde, Muricy tomaria a decisão de se afastar do comando técnico do São Paulo.
Como velho admirador de Muricy – o ser humano, o jogador excepcional que foi e o técnico que tem sido – torço pra que ele se recupere brevemente, tire o resto do ano para espairecer e refletir sobre as coisas do futebol, que são parte essencial de sua vida, pegue a Roseli pelo braço e faça um giro pela Europa, onde poderá dar uma espiada no que está acontecendo por lá, e volte tinindo, como sempre.
Quanto a seu substituto, o que sei é da disposição expressa pelo Ataíde, numa Mesa Redonda do Flavinho recente, de ir buscar um treinador que atue na Europa. Segundo ele, não um Guardiola ou o equivalente, mas também nenhum pé de chinelo.
Tenho cá minhas duvidas de que achará essa agulha no palheiro europeu.
Mas, se tiver que apelar para algum dos nossos, livres na praça estão Abelão, Mano e Cristóvão. Uma aposta interessante seria a de Falcão, que esteve conosco na Gazeta nesta noite de domingo. Tem o perfil do São Paulo pré Juju e Aidar. Mas, se quiser repatriar alguém que já deu certo no Morumbi, Cuca seria um negócio da China.
Tudo isso, porém, é mera especulação, cuja temporada está aberta pelas bandas tricolores.
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