O Peixe chegou para o duelo contra o Grêmio com cinco derrotas seguidas na bagagem atuando como visitante. Na noite desta quinta-feira, no entanto, o time de Oswaldo de Oliveira pôs fim a série negativa com uma vitória por 2 a 0 em Porto Alegre e abriu uma boa vantagem para o segundo confronto, na Vila Belmiro, que vai definir quem avança às quartas de final da Copa do Brasil.
“Representa, também, a quebra de uma sequência de jogos malsucedidos que jogávamos bem, até melhor do que hoje, e não conseguíamos marcar os gols, e consequentemente a não vitória. Para o ânimo dos jogadores foi excelente, passa muita confiança e mostra que são, realmente, capazes de vencer batalhas como essas, como a que aconteceu hoje”, disse o técnico após o jogo, ainda no estádio.
“Foi um jogo importantíssimo para o Santos, sim. Ganhar da equipe do Grêmio é algo que dá muita confiança à equipe, que valorizamos bastante, mas temos que raciocinar que temos um complemento semana que vem”, completou.
No segundo tempo, enquanto o time de Felipão se lançava ao ataque para diminuir o prejuízo, o Santos teve uma grande chance de marcar o terceiro gol com Rildo, mas o atacante parou no goleiro. O lance, na opinião de muitos, poderia decidir a vaga.
Djalma Vassão/Gazeta Press
“Eu acho que o resultado está ótimo. Se nós fizéssemos o terceiro gol é logico que nos interessaria muito porque a vantagem ia ser melhor, maior, mas eu respeito a luta do Grêmio e fico muito feliz com a diferença que nós conseguimos”, minimizou Oswaldo.
E ficou claro que o alvinegro praiano é um com Robinho e outro sem o ídolo. A presença do camisa 7 parece deixar o resto da equipe mais confiante e, nesta quinta-feira, o Rei das Pedaladas foi decisivo novamente marcando um gol e liderando o Santos dentro de campo.
“Robinho é importantíssimo para nós, como qualidade técnica, nível extra. Mas tem outra coisa, a identidade dele com a camisa do Santos, a confiança que passa, realmente nos dão a condição de estabilizar a equipe mesmo em um momento de grande pressão”, explicou o treinador, que contou com o jogador por 70 minutos, já que Robinho vinha de um estiramento muscular devido ao desgaste físico.
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