terça-feira, 19 de agosto de 2014

Valdivia tenta omitir lesão outra vez e gera mal-estar no Palmeiras


Afinal, Valdivia sentiu a coxa direita ou o nariz contra o São Paulo? A dúvida que surgiu aos 14 minutos do Choque-Rei de domingo acabou nessa segunda-feira: o chileno tem lesões nos dois locais, sendo que a muscular é mais grave e vai afastá-lo por ao menos um mês.
Uma consulta no otorrino pela manhã constatou que a fratura no nariz, diagnosticada horas depois do jogo, não é grave. A assessoria do meia informou que ele pretende fazer uma correção cirúrgica no fim do ano, mas o procedimento não é urgente: se não fosse o problema na coxa, ele teria condições clínicas de atuar amanhã, contra o Sport, com uma proteção na face.
Internamente, concluiu-se que foi a dor na perna que tirou o camisa 10 do clássico, embora ele tenha relatado só tontura e dificuldade para respirar ao médico Otávio Vilhena.
Não foi a primeira vez que Valdivia tentou esconder do público um problema muscular. Quando sofreu sua última lesão grave, em jogo contra o Paulista de Jundiaí disputado em março do ano passado, no Pacaembu, ele deixou o campo alegando torção no tornozelo. Um exame identificou no dia seguinte que era a coxa que estava machucada, e a recuperação levou mais de 100 dias.
A atitude causou mal-estar no clube. A fratura no nariz foi sofrida no treino de quarta-feira passada e não impediu o Mago de trabalhar em intensidade normal até a véspera da partida. Ao dizer que foi esta a contusão que o impediu de atuar por mais de 14 minutos, ele acabou expondo o departamento médico. Por que a fratura não foi diagnosticada antes?
Nenhum dos médicos do Verdão se pronunciou sobre o tema, mas pessoas do clube dizem que, além de Valdivia não ter se queixado de dor alguma de quarta até domingo, o diagnóstico antecipado alteraria pouca coisa: ele teria condições de jogar, tanto que estava treinando, e o máximo que poderia ser feito era uma máscara para protegê-lo de uma nova pancada na região.
De acordo com seu estafe, o armador diz que sofreu um novo choque, mas a TV não captou o lance. Na jogada com Kaká, última antes da substituição, não houve contato.



Outras polêmicas de Valdivia desde 2010:
Fibrose
Logo que voltou, em 2010, o chileno sofreu com uma fibrose na coxa esquerda. Em jogo contra o Corinthians, entrou no intervalo e suportou só 34 minutos. Depois, titular contra o Galo, só 19. Hoje, diz que o Felipão pedia para ele jogar mesmo sem condições.

A cartilha
Valdivia terminou 2010 machucado, e o clube pediu que ele assinasse documento em que se comprometia a evitar excessos nas férias. O detonou o então diretor de futebol Wlademir Pescarmona. “Se eles me quiserem, vão ter de de me respeitar”, ameaçou. Meses depois, estourou a coxa ao dar o seu famoso chute no vácuo contra o Corinthians.

Extracampo
Hoje o chileno admite que paga o preço por não ter se cuidado. Em 2011, foi suspenso da seleção chilena por chegar atrasado à concentração – e supostamente alcoolizado – após um batizado. No mesmo ano, foi flagrado aos beijos com uma mulher desconhecida em casa noturna de São Paulo e acabou acusado de ameaçar o fotógrafo. Na ocasião, já era casado com Daniela Aranguiz.]
Atraso
Após encerrar 2012 com uma lesão no joelho, o meia demorou quatro dias a mais do que o esperado para voltar das férias, em janeiro de 2013. Ele não avisou ao clube porque “ninguém iria acreditar” e depois explicou que estava fazendo tratamento com profissionais de sua confiança no Chile. Foi multado.
Onde é a dor?
Em março do ano passado, o Mago saiu de campo em um jogo contra o Paulista reclamando de torção no tornozelo. No dia seguinte, constatou uma lesão na coxa que o tirou de combate por mais de 100 dias.
Foi, mas não foi
Meia foi vendido ao Al Fujairah, mas o negócio melou. Mesmo assim, foi tirar férias na Disney e não deu satisfações ao Verdão.



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