quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Chulapa inocenta juiz, rebate Ganso e culpa Tricolor “inoperante”

Maior artilheiro da história do São Paulo, Serginho Chulapa não gostou nem um pouco da atuação dos jogadores tricolores no Majestoso da última quarta-feira, em Itaquera. Dentro e fora de campo. O ex-jogador rebateu as declarações de Paulo Henrique Ganso e criticou a postura do Tricolor diante do Corinthians. Logo após a partida, o atual camisa 10 disse que o ex-centroavante bateria no juiz se ainda estivesse em atividade.
“Ganso foi muito infeliz na colocação. Eu não sou culpado do fracasso de ninguém. Jamais faria isso. Nunca bati em juiz nenhum e não tinha esse tipo de coisa na minha carreira. A declaração dele foi totalmente infeliz”, disse Serginho à Gazeta Esportiva.
Irritado com o 2 a 0 aplicado pelo Timão, PH reclamou da arbitragem, por uma eventual falta no lance que gerou o gol de Jadson, e garantiu que Chulapa resolveria as coisas na mão depois do apito final, caso ainda fosse jogador do São Paulo. Elias marcou o primeiro no Majestoso válido pela primeira rodada da fase de grupos da Libertadores da América.
“Foi falta sim. Mas isso não seria suficiente para alterar o resultado. O São Paulo foi totalmente inoperante. Não foi por causa disso a derrota”, exaltou Chulapa.
Acervo/Gazeta Press
Serginho Chulapa é o maior artilheiro do São Paulo, com 242 gols em 399 partidas; Luis Fabiano é o terceiro na lista, atrás também de Gino















O ex-jogador, no entanto, não era lá tão avesso às confusões. Como jogador e técnico, protagonizou inúmeras cenas de agressão dentro e fora de campo. Chegou a ficar 11 meses suspenso dos gramados por agredir um bandeira em 1978, após o mesmo anular um gol seu quando vestia a camisa do São Paulo. Em 1983, defendendo as cores do Santos, agrediu repórteres após o vice-campeonato brasileiro – título que ficou com o Flamengo.
“Muita frescura hoje em dia. Perde a bola e já reclama com o árbitro. Os juízes estão fragilizados também. Erram, mas não porque querem errar. É complicado. Está chato o futebol. Muito melindre. Qualquer coisinha já quer fazer B.O, ir para a televisão. Na minha época, o que tinha de xingamento você nem imagina. Mas tudo era resolvido lá dentro”, relatou.

Atualmente, Serginho Chulapa é auxiliar técnico do Santos e se mostra muito mais maduro. “É claro que temos que evitar a violência, mas quando eu jogava eram 100 mil torcedores dentro do estádio, isso era maravilhoso. O que queremos é paz dentro e fora”, finalizou.

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