- Taba Benedicto/Estadão Conteúdo
O Corinthians vive dias decisivos para assinar o acordo financeiro mais importante no que diz respeito à Arena em Itaquera: a venda dos naming rights. Recentemente, a Caixa Econômica Federal teve acesso ao contrato com mais de 700 páginas e deu 'ok' para que a transação fosse realizada.
O banco estatal foi responsável por financiar empréstimos para que a Arena Corinthians fosse construída e precisava dar o aval para operações como a dos naming rights, já que compõe a administração do estádio. De acordo com o informado pelo presidente Roberto de Andrade a membros do Conselho Deliberativo na última segunda-feira, o anúncio oficial deve ser feito no início de maio.
A negociação dos naming rights também teve impacto na definição de patrocínio master entre Corinthians e Caixa. O contrato foi renovado recentemente com mudanças nos termos que vigoravam até fevereiro e um impeditivo importante.
A empresa do ramo financeiro que irá assumir o nome do estádio em Itaquera impôs uma condição: a Caixa não poderia estar em mais espaços do uniforme além do peito da camisa, justamente por ser considerada concorrente. Os dirigentes corintianos negam que o parceiro seja exatamente um banco.
A tendência, por sinal, é que a Caixa divida espaço no uniforme com a empresa que irá assumir os naming rights da Arena. O grupo, de nome guardado a sete chaves por dirigentes, negocia para colocar sua marca nas costas da camisa, uma propriedade avaliada em R$ 12 milhões.
De acordo com o Blog do Perrone, um dos entraves finais na operação do estádio diz respeito ao direito de gerir o programa Fiel Torcedor. A empresa que dará nome à Arena vai assumir esse serviço, mas a atual dona do contrato, Omni, faz jogo duro para rescindir o vínculo válido até 2019.
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