Liberado para retornar ao Brasil depois de cumprir dois terços de sua pena em uma prisão na Alemanha, Breno é esperado pela diretoria do São Paulo em janeiro, juntamente com o restante do elenco, cuja reapresentação está agendada para o dia 8.
"Naturalmente, tem necessidades especiais, tem que ser entendido isso. Mas, no começo de janeiro, a depender da vontade dele e também da nossa necessidade, ele deve se apresentar como atleta do São Paulo", disse nesta segunda-feira o gerente executivo de futebol, Gustavo Vieira, ao Sportv.
"Desde que ele teve uma dificuldade pessoal, que é conhecida, o São Paulo se ofereceu para colaborar com sua família na manutenção. Inclusive, já estamos discutindo o processo de readaptação dele ao Brasil e a uma equipe competitiva como a nossa", observou o dirigente.
Condenado em julho de 2012 por incendiar a própria casa, o zagueiro brasileiro já tinha o direito ao regime semiaberto em Munique e trabalhava no setor administrativo do Bayern de Munique durante o dia, domingo na prisão à noite. Na sexta-feira, ele cumpriu normalmente o seu expediente e se despediu dos colegas antes de voltar ao Brasil.
Djalma Vassão/Gazeta Press
Antes mesmo de Breno ganhar liberdade, Muricy Ramalho já se preparava para recebê-lo no São Paulo. O técnico chegou a trabalhar com o atleta na primeira passagem pelo clube e culpou as más influências pelo destino na Europa.
“Ele não ouviu o cara certo, porque eu não tinha interessa em nada, só no bem dele. Ele era muito garoto, a gente sabe como é. A maioria das pessoas que cuidam de jogador só quer o dinheiro desses caras. Eu via que era perigoso mesmo. Deu no que deu”, disse o treinador.
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