O discurso no Palmeiras é unânime: "Precisamos de reforços". Ricardo Gareca ganhou reforço no coro de que há a necessidade de novos nomes para que o time possa brigar por alguma coisa que não seja fugir da zona de rebaixamento no Campeonato Brasileiro.
O problema é que a diretoria alviverde prefere não sair da sua política financeira para reforçar a equipe. Portanto, há um claro limite nas tentativas da equipe, mesmo com os constantes pedidos de todos os que disputam o campeonato.
Não é possível, por exemplo, esperar que a diretoria banque a compra de um atleta. Para tirar o jogador de algum outro time, há três opções: por empréstimo, com a ajuda de investidores ou atleta em fim de contrato.
Pablo Mouche chegou com a ajuda externa, e Tobio desembarcou no Brasil após ter seu contrato vencido. Lucas Pratto, outro do Vélez Sarsfield que interessou, não consegue entrar em um acordo por falta de dinheiro. Facundo Ferreyra também não conta com a vontade do Shaktar Donetsk em emprestá-lo. Enquanto isso, os pedidos não param de chegar.
"Toda grande equipe tem de ter um elenco bem reforçado e qualificado. A diretoria deve estar trabalhando nos bastidores para trazer reforços. O Brasileiro é um campeonato longo, e no decorrer dele teremos atletas suspensos e com lesões. Temos de ter um plantel qualificado, e a diretoria sabe as posições que temos necessidades", disse Henrique na última sexta-feira (18).
Wesley, que atuou como capitão da equipe na derrota por 2 a 0 para o Santos, foi outro que deixou claro que não há outro caminho que não seja a chegada de novos nomes. "Perdemos jogadores de qualidade. Vamos ver o que a diretoria vai fazer para reforçar o time", afirmou.
Antes mesmo da bola rolar, Gareca já tinha deixado claro que esperava por reforços. Depois da derrota na estreia, o argentino reforçou o pedido e avisou que terá muito trabalho pela frente. Ele não conta mais com Valdivia e Marquinhos Gabriel, dois dos últimos atletas negociados na atual gestão.
A pressão em Paulo Nobre aumenta a cada dia que passa. Enquanto ele procura um jeito de equilibrar as finanças palmeirenses, mesmo que para isso use seu nome para emprestar R$ 90 milhões, a torcida espera um motivo para poder voltar a sorrir ao assistir a jogos do Palmeiras.
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