domingo, 5 de outubro de 2014

Ceni faz de pênalti, e São Paulo derruba sequência invicta do Grêmio

Rogério Ceni foi o responsável por quebrar a invencibilidade do goleiro gremista Marcelo Grohe. Com um gol de pênalti, o camisa 1 do Tricolor Paulista derrubou uma invencibilidade que já durava mais de 800 minutos sem tomar gols e nove rodadas sem derrotas do time gaúcho. O 1 a 0 sobre o Grêmio na Arena mantém o São Paulo na 3ª colocação, com 46 pontos, três à frente do time gaúcho, que é o 5º colocado.
Em um sábado ensolarado e agradável em Porto Alegre, a Arena recebeu seu segundo maior público na história (mais de 46 mil torcedores), e foi brindada com um belo jogo. O primeiro tempo foi de boas chances para os dois lados, alternância de domínios e grande equilíbrio. A etapa final foi bem mais truncada. Com a vantagem obtida logo aos nove minutos, o São Paulo se fechou esperando um contragolpe, e o Grêmio pressionou, mas sem conseguir furar a bem postada defesa do time paulista.
O Tricolor Gaúcho volta a campo nesta quarta-feira, diante do Sport, novamente na Arena. O São Paulo também jogará em casa, na quarta, contra o Atlético-PR.
Rubens Chiri/www.saopaulofc.net
São-paulinos comemoram pênalti convertido por Rogério Ceni na vitória por 1 a 0 sobre a equipe gaúcha
O jogo – A Arena lotada recebeu como prêmio uma ótima partida. O primeiro tempo foi muito movimentado e equilibrado. Empurrado por 46 mil torcedores, o Grêmio tratou de partir para cima no começo do jogo. Logo aos três minutos, Dudu deu lindo passe para Luan na cara do gol. O atacante gremista chutou, Rogério Ceni defendeu, Luan pegou arrematou de novo no rebote e Paulo Miranda tirou em cima da linha.
Os minutos seguintes foram de muito estudo, e à exceção de chutes de longe de Pará e Ganso, nada de emocionante ocorreu. O São Paulo passou a ter mais posse ofensiva e quase abriu o placar aos 21 minutos. Primeiro, Pato chutou de canhota e Marcelo Grohe espalmou pela linha de fundo. Na cobrança do escanteio, Kaká quase fez gol olímpico. O chute fechado acertou a trave.
O Grêmio voltou a crescer no jogo, e aos 32 quase fez o gol: Fellipe Bastos apanhou sobra de bola perto da entrada da área e soltou uma bomba de primeira, mas Rogério Ceni fez grande defesa no cantinho. Dois minutos mais tarde, Dudu deixou para Zé Roberto chegar batendo, a bola desviou em Paulo Miranda, encobriu Ceni e Edson Silva cortou de cabeça quase sobre a linha. Nos minutos finais, foi Kaká quem teve duas oportunidades: aos 38, chutou para boa defesa de Grohe; aos 40, recebeu cruzamento de Hudson na área mas, pressionado por Geromel, chutou torto.
O segundo tempo começou muito truncado, cheio de faltas. Uma delas, dentro da área, foi de Rhodolfo em Alan Kardec. O pênalti foi convertido aos nove minutos, por Rogério Ceni, quebrando uma invencibilidade de 802 minutos sem sofrer gols no campeonato do goleiro Marcelo Grohe. O Grêmio partiu para a pressão em busca do empate. Aos 17, Zé Roberto cruzou, Barcos desviou de cabeça e Ramiro bateu cruzado, mas Ceni pegou.
Após o pênalti, a torcida do Grêmio passou a reclamar de todas as marcações do árbitro Felipe Gomes da Silva. A expulsão de Felipão e um toque de mão de Hudson, que já tinha amarelo e não recebeu o vermelho, foram os momentos de maior irritação. Nem as entradas de Alán Ruiz e Giuliano melhoraram o time gaúcho em termos ofensivos. No final, Zé Roberto pediu pênalti, mas o árbitro marcou simulação e aplicou o cartão amarelo ao veterano gremista.

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