Expulso na última partida contra o Bahia, Emerson Sheik foi um dos grandes protagonistas da quarta e quinta-feira. O atacante do Botafogo disse que a Confederação Brasileira de Futebol é uma vergonha e ainda ofendeu o árbitro Junio Benevenuto. Em entrevista coletiva realizada na tarde desta quarta-feira, o atleta se defendeu e não demonstrou arrependimentos por emitur sua opinião.
"Falei o que eu acho e tenho certeza absoluta que o que eu acho muito pensam, mas poucos têm coragem de falar. Eu tenho 36 anos, sou muito bem resolvido, a minha carreira é de vitórias, conquistas, então acho que tenho o perfil pra vir aqui e falar. Não sou nenhum menino. As pessoas têm de respeitar isso, a opinião do outro. No nosso esporte a nossa imprensa, os atletas...por que só a imprensa fala, só vocês podem e a gente não? Não é apontar o Emerson porque foi lá na câmera e falou o que pensa. É a a realidade, o que estamos vivendo. E se não abraçarmos essa ideia, fica difícil para vocês (imprensa) também. A gente precisa de mudanças e se vocês que têm caneta, papel e agora computador puderem ajudar vai ser melhor também", disse.
No confronto contra o Tricolor de Aço, Sheik se dirigiu à uma câmera de televisão e criticou a entidade do futebol brasileiro: "CBF, você é uma vergonha". O atacante destacou a importância de falar quando tem coisas erradas e ainda expor a opinião.
Divulgação/Botafogo F. R.
“A gente não vai poder falar nunca? É proibido eu desabafar, dar minha opinião? Vivo isso diariamente. O futebol existe por conta dos jogadores e se eles não puderem participar dessa discussão está tudo errado. Em relação à denúncia, gancho, isso não cabe ao Emerson, atleta, falar. Tem o Botafogo que certamente vai se posicionar no momento certo e se assim precisar", comentou o jogador.
O Botafogo se posicionou também sobre o confronto e criticou muito os árbitros que estão atuando neste Campeonato Brasileiro. Segundo Emerson, a entidade máxima do futebol brasileiro deveria tomar alguma atitude para os juízes não cometerem tantos equívocos. Além disso, ele negou que esteja pensando em algum tipo de perseguição por parte dos donos do apito.
“Eu não acredito em perseguição, acredito em incompetência. A gente espera que a arbitragem seja profissional como nós, que acordamos cedo, vamos ao clube. Espero que a CBF se posicione a fim de profissionalizar a arbitragem. É inadmissível que enquanto os atletas estão em seus clubes trabalhando, focando, alguns árbitros estão em uma sala, num escritório, resolvendo outro tipo de problemas. A esperança é que a CBF se posicione a fim de profissionalizar isso", declarou.
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