Em cinco jogos, Dorival Júnior já superou em um ponto os quatro somados por Ricardo Gareca em nove rodadas do Campeonato Brasileiro. Mas ainda busca a melhor forma de administrar os prejuízos da passagem do argentino e, com o time na última colocação e perdendo por 6 a 0 para o Goiás, chega a lembrar do antecessor para falar que não é por falta de tentativas que a equipe não se encaixa.
“Tivemos um meio de campo diferente do que foi colocado anteriormente, um pouco mais postado e precavido. Estamos tentando. O Ricardo tentou com um time mais ofensivo, também tentei uma postura mais defensiva...”, relembrou Dorival Júnior.
O treinador, porém, não tem feito nada muito diferente do antecessor. Como Gareca, arma o time sempre no 4-2-3-1, alternando apenas a quantidade de atacantes ou meias improvisados. Parece que faltam opções no inchado elenco montado pela diretoria na temporada do centenário. Só resta trabalhar.
“Continuo insistindo com o trabalho, tentando uma recuperação, motivação de todos. Não podemos aceitar isso sem que exista uma indignação interna de todos com o resultado. O momento é difícil, mas só com trabalho e, acima de tudo, lealdade que iremos reverter esse quadro que neste momento parece impossível. Confio muito no trabalho e na percepção de todos nós”, discursou Dorival.
Djalma Vassão/Gazeta Press
O desafio é mostrar melhora após a humilhação no Serra Dourada, que igualou a pior goleada sofrida pelo Palmeiras na história de sua participação em Campeonatos Brasileiros. A missão é derrotar o Vitória nesta quinta-feira, no Pacaembu, e contar com uma combinação de resultados para sair da zona de rebaixamento.
“Vamos continuar trabalhando, insistindo, e criar uma situação para que, na quinta-feira, possamos nos recuperar. Somos profissionais e temos que levantar a cabeça. O profissional tem que estar preparado, apreendendo com dificuldades e problemas. Só assim que há uma melhora. Temos que falar em cima de paciência e confiança”, afirmou Dorival.
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