Vez
ou outra nos surpreendemos (ainda?) com os casos de racismo no esporte,
sobretudo no futebol, que insistem em não acabarem. Dessa vez foi Tinga e
Arouca, mas quem não se lembra dos casos com Roberto Carlos na Rússia, Neymar
na Bolivia, entre outras? As atitudes, além de criminosas, não passam de
imbecilidades e uma maneira chula de ver e provocar no futebol. Brincadeira de
mau gosto. Ataque gratuito. Agressão desnecessária.
Toda
vez que um torcedor, ou uma torcida, chama ou insinua um negro de macaco, ele
se encontra na escala evolutiva da espécie, abaixo do macaco.
Mas
o caso é que ainda existem essas manifestações, até mais na América do Sul, por
conta de um problema que está enraizado em toda a cultura dessa região, nos
diversos problemas sociais, educacionais e políticos: a impunidade. No caso
Tinga, a CONMEBOL aplicou uma multa de 28 mil reais na equipe do torcedor
racista. Ao Mogi Mirim, do Presidente Rivaldo, que tantas vezes reclamou de ser
ridicularizado e segregado por ser “nordestino”, a Federação Paulista e Futebol
aplicou uma multa de 50 mil reais, por agressão racista ao atleta Arouca.
Federação
e Confederação comprovam mais uma vez que são apenas prostitutas: só mudam o
preço. Como se honra, caráter, dignidade e respeito tivesse VALOR. E não tem.
Para eles, tudo isso tem apenas PREÇO.
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