quarta-feira, 20 de abril de 2016

Tite vetou Ronaldinho no Alvinegro

De Vitor Birner
O veterano foi oferecido faz cerca de 2 meses.
Os empresários do atleta foram ao Parque São Jorge munidos do plano de marketing, econômico, para convencerem o presidente Roberto Andrade.
Realistas, citaram salários de R$300 mil mensais, que se enquadram no padrão do clube, mais parte da arrecadação em ações de marketing feitas pelo jogador.
O dirigente não ficou empolgado, mas foi escutar dirigentes com quem divide as decisões sobre o futebol da agremiação, o que reforçou a ideia de recusar.
A questão era dentro do gramado. Qual tipo de impacto causaria a chegada de alguém que dificilmente treinaria com a mesma intensidade do elenco. Mesmo propenso a não querer o atleta, solicitou o parecer do Tite.
Dispensar a sabedoria do treinador para referendar a contratação de qualquer boleiro, por motivos óbvios, seria pouco inteligente.
Ninguém podia garantir, com plena convicção, que o especialista em formar elenco, implementar esquema tático e tudo mais que diz respeito ao jogo de futebol, não pensaria na maneira de fazer o Ronaldinho agregar algo ao time.
Como os cartolas imaginaram, o maior ídolo atualmente do torcedor referendou o veto ao jogador.
Mantendo os pés no gramado
Ronaldinho não se encaixa na filosofia de futebol do Alvinegro. O último jogador contratado para brilhar, a estrela, foi Pato.
O emprestado ao Chelsea, nos treinamentos, se engaja mais que o mais renomado e campeão.
No Corinthians os resultados positivos são frutos acima de tudo da força coletiva. O personagem midiático, acostumado com regalias, tem perfil distinto do necessário.
Por isso a recusa foi a melhor opção.
O futebol é o maior propulsor da parte econômica. Enquanto for observado, por quem não é da agremiação, como ganhador, as possibilidade de aumento das arrecadações e êxito com marketing são maiores.
A vitrine com maior exposição
O Alvinegro é o clube, hoje, com maior potencial para alavancar qualquer jogador na mídia.
Tem torcida enorme e como consegue ganhar campeonatos, os acertos potencializam os feitos dos atletas, e isso possibilita negócios de marketing.
Os empresários do Ronaldinho ofereceram o pé de obra do cliente noutras agremiações. Mas, se conseguissem que fosse ao Corinthians, poderiam aproveitar o apelo comercial da instituição e a força do time que ganha campeonatos.
Ou seja; conseguiriam mais dinheiro com os comerciais que noutro clube, valorizariam o jogador se, é óbvio, fosse capaz de mostrar competitividade e qualidade nos gramados, o que em tese demandaria muita dedicação nos treinamentos.
De qualquer maneira seria grande oportunidade, para quem agencia o veterano, se fosse contratado pelo atual campeão do torneio de pontos corridos.
Qualquer outra agremiação gigante, que quiser contar com o jogador, tem condição de obter êxito na empreitada.
Faço referência ao porte porque a impressão, no fim de carreira, é que prioriza ganho$ ao futebol. No marketing de massa,  o tamanho e a popularidade da 'grife do expositor' são fundamentais para os negócios.

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