sábado, 23 de abril de 2016

Onze micos e muita decepção

Alguns foram contratados. Outros, já estavam no elenco esperando a sua hora. Outros, retornaram ao porto seguro. E todos, de uma micoleaomaneiro ou outra falharam. Decepcionaram muito. É a seleção das decepções nesse semestre de 2016.
DENIS – Chegou ao São Paulo em 2009 e pacientemente esperou uma oportunidade de substituir Rogério Ceni. E mostrou uma insegurança muito grande para sair do gol, principalmente em jogadas pelo alto. Debaixo das traves, vai bem, mas é pouco.
LUCAS – Veio para o Palmeiras respaldado por uma boa temporada no Botafogo e está indo muito mal. Tem boa presença ofensiva, mas falha bastante na defesa. Tenta compensar com vitalidade, mas fica na violência. Perdeu o lugar para Jean, volante.
LUGANO – A torcida esperava muito dele. Mais do que ele poderia dar. As contusões e a idade estão presentes e ele tem jogado pouco. Demorou para entrar em forma, fez algumas boas partidas e cometeu alguns erros graves. Seu lugar pode ser tomado também por LEANDRO ALMEIDA, herança de Marcelo Oliveira e que cometeu, contra o São Bento, o erro mais tosco do ano.
HENRIQUE – Pivô de uma disputa entre Flamengo e Fluminense, não tem dado segurança nenhuma à zaga do Flu. É um jogador muito caro que não corresponde. Difícil imaginar que fizesse parte da seleção na Copa de 2014. LUCÃO, do São Paulo é outro concorrente fortíssimo. Os erros que cometeu em Itaquera, contra o Corinthians, foram primários.
PIKACHU – É lateral pela direita, mas eu o escalei na esquerda porque tinha de estar na seleção. Foi a contratação mais cara do Vasco e não consegue render.
CRISTIAN – Esse é o grande erro do Corinthians. Voltou ao elenco depois de um tempo na Turquia e jogou pouquíssimas vezes. Quase nunca joga, mas recebe altíssimo salário. Sua contratação foi uma cara e frustrante homenagem.
DIEGO SOUZA – Veio do Sport para o Fluminense, que superou concorrentes também interessados, ficou algumas partidas e voltou a Recife. Nenhum profissionalismo. Nenhum futebol.
CENTURIÓN – Veio no ano passado do Racing, em troca de R$ 14 milhões. Começou bem, fez gols decisivos, mas caiu muito. Com Bauza, teve muitas oportunidades mas mostrou apenas vontade de ajudar a marcação. No ataque, errou muito.
ERIK – Veio do Goiás por R$ 13 milhões, após um bom Brasileiro. Fez algumas boas partidas, mas caiu muito. Hoje, entra pouco e quando o faz não acrescenta qualidade ao time.
PAULINHO – Veio para o Santos e logo teve de explicar porque havia posado com a camisa do Corinthians. Mas não foi o único problemas. Não jogou nada e perdeu lugar para Serginho, Ronaldo Mendes e outros. Quando entra em campo, vem a saudade de Geuvânio e Marquinhos Gabriel.
FRED – Uma enorme seca de gols e ainda protagonizou a ópera bufa “A volta dos que não foram''. Sente-se dono do Fluminense e entrou em rota de colisão com Levir Culpi. Prometeu sair e voltou rapidamente.
Há outros nomes que poderiam estar na lista: Régis, Cleiton Xavier, Carlinhos, Guilherme, Barrios, Rildo e André.

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