- Rubens Chiri / saopaulofc.net
O zagueiro demorou um pouco até conseguir a forma ideal para ajudar o time dentro de campo. A estreia aconteceu só no dia 21 de fevereiro, em um Pacaembu com apenas 7.066 pessoas, na vitória por 1 a 0 sobre o Rio Claro, com gol de Rodrigo Caio e protesto contra Michel Bastos.
Além da questão física e das opções técnicas dos treinadores, o veterano uruguaio, de 36 anos, teve como adversário o momento conturbado do clube. Talvez, por tudo isso, seja possível explicar o fato de ele ter disputado 25 partidas das 70 que o time jogou na temporada passada.
No entanto, para a diretoria e a torcida, o saldo não foi negativo. Mesmo como zagueiro, ele marcou dois gols. Serviu também como uma figura importante dentro do elenco e para a torcida. "Ele sempre foi um líder positivo, ajudou muito nos momentos turbulentos", destacou Rene Weber, o coordenador técnico do São Paulo em 2016.
De qualquer maneira, o futuro do jogador segue como um ponto de interrogação no Morumbi. O defensor tem contrato até 30 de junho deste ano. Por enquanto, ninguém no clube sabe ao certo se o beque vai querer renovar ou pendurar as chuteiras. Para pessoas próximas, ele já perguntou como funciona a vida pós a carreira de jogador e quais os passos devem ser dados para se tornar treinador.
Alguns, no entanto, duvidam que ele vá se aposentar ao fim deste contrato e acreditam que Lugano ficaria até o término do Brasileirão para ajudar o amigo Rogério Ceni no início da caminhada como técnico. O certo é que a decisão ficará por conta dos dois ídolos.
"O Lugano tem contrato com o São Paulo até 30 de junho. Aí, quem vai avaliar se ele renova ou não é o Rogério", afirmou José Jacobson Neto, o diretor de futebol do clube.
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