Marcelo Fernandes tem carregado uma grande parcela de responsabilidade pelos resultados ruins do Santos neste Campeonato Brasileiro. Porém, o comandante alvinegro resolveu responder as críticas e principalmente os xingamentos de “burro” que partiram das arquibancadas da Vila Belmiro, no domingo, durante a derrota para o Grêmio por 3 a 1.
As ofensas foram ecoadas no instante que o técnico sacou Thiago Maia para colocar o atacante Neto Berola. A reclamação era que o atacante deveria ter entrado já no intervalo, quando o Peixe ainda perdia por 2 a 1, com um homem a menos. Mas Fernandes optou pela entrada de Rafael Longuine na vaga de Lucas Otávio naquele momento.
"É a primeira vez que tomamos gol no começo. Contra uma equipe qualificada, como o Grêmio, fica difícil correr atrás. O Thiago Maia foi no limite dele e pediu para sair. Foi a mesma coisa do jogo passado. Todo mundo tem que saber que eles pedem para sair também. Pediu para sair, cai no chão, para todos entenderem o que está acontecendo", justificou.
Os pouco mais de 4 mil torcedores que foram à Vila também não gostaram da entrada do centroavante Nilson, para fazer dupla com Ricardo Oliveira, no lugar de Gabriel. Porém, o camisa 10 também deixou claro que pediu para deixar o jogo após receber uma pancada na perna direita.
Ivan Storti/Santos FC
Além de dar explicações, Marcelo Fernandes lembrou a escassez de volantes no elenco e torce para que Renato, titular na posição, volte o quanto antes. O camisa 8 está com dores no joelho e segue vetado pelo departamento médico, assim como Elano e Alison.
"Também perdemos o Valencia por seis meses e estamos procurando primeiro e segundo volantes. Queremos a volta logo do Renato para dar respaldo à garotada. Os meninos estão bem, honrando a camisa e precisam de ajuda dos experientes", avisou.
Nesta quarta-feira, contra o Goiás, no Serra Dourada, Marcelo Fernandes já sabe que não poderá contar com Geuvânio, que acabou expulso na derrota para o Grêmio.
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