A revolta do presidente Modesto Roma Jr após a derrota do Santos para o Grêmio, por 3 a 1, em plena Vila Belmiro, custou caro ao mandatário. O Supremo Tribunal de Justiça Desportiva suspendeu o dirigente santista por 30 dias. Modesto não poderá despachar documentos neste período. Além disso, terá de pagar uma multa de R$ 10 mil. César Conforti, vice-presidente do clube, assume a responsabilidade, por ora.
A partida aconteceu dia 5 deste mês e foi válida pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na ocasião, o árbitro Felipe Gomes da Silva causou uma grande confusão ao expulsar Geuvânio ainda aos 28 minutos do primeiro tempo. O placar marcava 1 a 0 para os gaúchos naquele momento. O camisa 11 do Peixe havia saído para receber atendimento médico logo após receber um cartão amarelo.
Quando retornou, foi advertido novamente e, consequentemente, expulso. A alegação do árbitro é que ele não havia autorizado a entrada de Geuvânio. Porém, câmeras de TV flagraram Felipe Gomes da Silva sinalizando a permissão.
“Liguei para o presidente (da CBF) Marco Polo. O problema não é o árbitro. Fui reclamar do chefe da “tribo”, que esse cara tem de ser extirpado da CBF. Não é mais possível continuar com essa arrogância da arbitragem. Eles são “deuses” dentro de campo e nunca são punidos. Liguei e falei o que tinha de falar ao presidente Marco Polo”, afirmou, irritado, Modesto Roma Jr, à época.
O presidente foi enquadrado no artigo 243-F do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), por “ofender alguém em sua honra, por fato relacionado diretamente ao desporto”. O departamento jurídico do Peixe já avisou que deve entrar com recurso.
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