quarta-feira, 7 de junho de 2017

Dorival nega atrito, ataca conselheiros e explica Vecchio fora


Dorival Júnior falou pela primeira vez desde que deixou o comando do Santos. Nesta terça-feira, em entrevista ao Sportv, o ex-comandante do Peixe negou qualquer tipo de atrito de seu filho, o auxiliar técnico Lucas Silvestre, com os atletas, falou sobre os problemas que teve com Marcelo Fernandes, o afastamento do argentino Vecchio, e ainda atacou os conselheiros do clube, que segundo o treinador, fazem fofoca e tem interesses pessoais no Alvinegro.
“Foi abordada uma situação em relação a um possível atrito que eu e meu filho (auxiliar técnico Lucas Silvestre) teríamos tido com alguns jogadores. Isso não aconteceu. Para você ficar dois anos em um clube do porte do Santos não é por acaso. Tem que haver um grande ambiente de trabalho e eu sempre prezei e dei muita atenção a isso. Todos nós lá, inclusive a participação do Lucas, não como filho, mas como profissional, é cobrada para que esteja sempre atento a tudo que esteja acontecendo. SE vocês consultarem todos os atletas ali, vocês verão que não houve um problema sequer”, disse o treinador.
Com a demissão de Dorival Júnior, Marcelo Fernandes retornou ao cargo de auxiliar técnico do Santos. O profissional, que já assumiu o Peixe interinamente em outras oportunidades, havia tido um entrevero com Dorival Júnior antes de deixar o clube.
“Tive um problema lá atrás, com o Marcelo Fernandes, mas isso foi sanado dentro de um alto nível. Não houve desrespeito ao profissional, que sempre foi tratado com muito respeito pela diretoria e por todos, tanto que ele está de volta agora”, completou.
Outro membro alvinegro que teve problemas com Dorival Júnior foi o argentino Emiliano Vecchio. Depois de não empolgar em 2016, ano em que foi contratado, o meia começou a atual temporada afastado do elenco, quando passou a treinar em separado no CT Rei Pelé. Sem jogar um minuto sequer em 2017, o argentino até chegou a ser reintegrado aos profissionais por Dorival Júnior, mas tinha poucas chances de jogar.
“Tivemos um afastamento do Emiliano Vecchio em razão de duas ou três atitudes que ele tomou. Isso foi feito com o consentimento da diretoria. Ele ficou um tempo afastado, treinou com muita determinação e eu já havia o colocado novamente no grupo de trabalho e ele fatalmente voltaria a ter uma oportunidade em breve”.
Por fim, Dorival Júnior falou efetivamente sobre sua demissão do Santos. O treinador defendeu seu trabalho à frente do Peixe, questionou sua saída e ainda falou sobre os bastidores políticos do clube, que, segundo o técnico, prejudicam o ambiente e o trabalho da equipe.
“Eu não sei se o ambiente político de eleições contribuiu para a minha saída ou não. A política do clube eu nunca vou entender, sinceramente vou sempre contestar porque todos são partidários de um mesmo ideal, mas brigam entre si pelo momento do clube. Eu nunca vou entender. Estava defendendo a camisa do Santos, então sempre procuro o melhor para os jogadores, a diretoria, a torcida e todos os outros”.
“No ano passado, tínhamos a mesma pontuação neste momento no Campeonato Brasileiro e terminamos na Libertadores. Tivemos a paciência, demos a volta por cima e alcançamos a recuperação da equipe. Eu acho que você ter 65% de aproveitamento em dois anos não é fácil em um grande clube como o Santos”.
“Eu tenho um cunhado que é agente Fifa há mais de 15 anos. Eu trouxe três jogadores desse meu cunhado. O primeiro foi o Lucas Lima, que veio da Inter de Limeira quando ninguém o conhecia ainda. Eu trouxe o Fernandinho, que foi para o Figueirense, quando eu trabalhava lá”, finalizou.

http://www.gazetaesportiva.com/futebol/dorival-nega-atrito-com-jogadores-explica-caso-vecchio-e-ataca-conselheiros/

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