Qual o treinador de uma seleção nacional mais bem remunerado? Joachim Löw, da Alemanha, a atual campeã mundial? Jüergen Klinsmann, dos EUA, donos da maior economia do mundo? Fernando Santos, de Portugal, o atual campeão europeu?
Nenhum deles. Até esta terça (27), o primeiro lugar da lista de dez nomes, de acordo com o popular tabloide britânico “Daily Mail”, era ocupado por Sam Allardyce, da seleção da Inglaterra: 3 milhões de libras esterlinas por ano, ou o equivalente a R$ 1,05 milhão por mês.
Big Sam, entretanto, após dois meses no cargo e um único jogo no comando do English Team, deixou a função dois dias atrás, depois de outro jornal britânico, “The Telegraph”, revelar que o técnico tem um lado corrupto, o que tornou sua situação insustentável.
Com a saída de Allardyce (Gareth Southgate, da seleção inglesa sub-21, assumirá interinamente), o top 10 passou a ter no topo Fatih Terim, certamente desconhecido da maior parte dos leitores.
À frente da apenas mediana seleção da Turquia desde o meio de 2013, Terim recebe anualmente £ 2,7 milhões (R$ 950 mil por mês).
Depois dele, na atual segunda colocação está Tite, da seleção brasileira, recebendo R$ 875 mil mensais. Esse valor supera os R$ 757 mil de Löw e os R$ 708 mil de Klinsmann, os próximos da lista do “Daily Mail”.
Como o “Daily Mail” não revelou a fonte (ou as fontes) de seu levantamento, é adequado tentar verificar a veracidade dos dados antes de tomá-los como uma certeza.
Este blog fez contato com a Confederação Brasileira de Futebol, questionando se a informação do jornal inglês a respeito do salário de Tite está ou não correta e como funciona o contrato trabalhista entre a entidade e o técnico.
A resposta: “O técnico Tite é contratado pelo regime CLT. Quanto a valores questionados, a CBF não se manifesta sobre o assunto, entendendo ser um tema particular do profissional citado”.
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