Na próxima semana, Modesto Roma Júnior, presidente do Santos, e Wagner Ribeiro, representante de Lucas Lima, devem se reunir para tratar da renovação antecipada do contrato do meia, que vale até dezembro de 2017. O blog apurou que existe uma diferença de pelo menos 5 milhões de euros (R$ 19.970.000) entre o que as duas partes entendem ser ideal para a cláusula de saída exigida pelo jogador. Mesmo assim, ambos os lados vem o acordo próximo.
Como mostrou o UOL Esporte, para fechar o acordo, o agente pediu uma cláusula de saída de 15 milhões de euros (cerca de R$ 53.9, milhões). Isso significa que se algum clube topar pagar essa quantia pela parte dos santistas, a direção alvinegra é obrigada a liberar o meia. Na venda de Gabigol para a Inter de Milão esse valor foi de 18 milhões de euros.
O Santos ouviu a proposta e achou a quantia baixa. Um novo número será discutido na próxima reunião. Na avaliação do estafe do jogador, o presidente santista deve aceitar entre 20 milhões de euros (R$ 71,8 milhões) e 25 milhões de euros (R$ 89,8) milhões como cláusula de saída, montante considerado alto pelo representante de Lucas Lima.
A divergência, porém, não travou a negociação. As duas partes acreditam que ela será superada. O mais provável é que o novo compromisso seja válido até o final de agosto de 2019.
O acerto salarial também não aconteceu ainda. “Existe uma diferença (em relação ao salário), mas não é grande. Precisamos analisar muita coisa ainda, luvas, cláusula de saída… Mas ele vai renovar. A negociação não está crua, está no ponto”, disse Modesto ao blog,
“Vamos fazer um negócio bom para todas as partes. O Santos vai manter o jogador, a Doyen que perderia sua participação no fim do contrato terá uma porcentagem e o Lucas assinará um bom contrato”, afirmou Ribeiro.
A nova distribuição dos direitos econômicos do atleta não está definida. Atualmente, a Doyen Sports tem 80%, o Santos 10% e outros 10% são da empresa de Edson Khodor, que ainda tem contrato como agente do jogador, apesar de ele ser Ribeiro quem toca suas negociações atualmente.
Para o alvinegro, mais importante do que a divisão e a nova multa contratual a ser estipulada é o valor da cláusula de saída, pois é ele que vai acabar definindo quanto o clube receberá numa eventual venda.
O estafe do meia acredita que ele possa ser vendido na janela de transferências para a Europa na metade do ano que vem.
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