Após divergência envolvendo camisa do clube, a Crefisa, patrocinadora do Palmeiras, aditou o contrato com o clube e aumentou seu poder: agora ações na camisa, modelo e até a cor passam por seu crivo, o blog apurou. Apesar disso, o pagamento da mais recente cota de patrocínio, no valor de aproximadamente R$ 6 milhões, ainda não caiu.
A Crefisa havia reclamado com o clube de ação envolvendo o Avanti, programa de sócio-torcedor da Palmeiras, que foi estampado na camisa do time no lugar do nome dos jogadores durante jogo com a Ferroviária, pelo Paulista. Anteriormente, a patrocinadora já havia ameaçado romper contrato quando foi aventada a possibilidade do lançamento de uma camisa retrô com a marca da Parmalat.
A Crefisa acredita ser “dona'' de todo o espaço nas camisas, enquanto o Palmeiras argumentou que o espaço dos nomes dos jogadores ainda é sua propriedade.
A financeira notificou o Palmeiras e foi feita uma revisão no contrato. Agora, eventual ação na camisa, escolha do modelo e até cor têm que ser informadas ao patrocinador, que ganhou o poder de palpitar nessas decisões.
Pessoas com trânsito com o proprietário da Crefisa, José Roberto Lamacchia, torcedor do Palmeiras, afirmam que o empresário tem externado insatisfação com o diretor de futebol do clube, Alexandre Matos, e com os jogadores Lucas Barrios e Leandro Almeida, cujas contratações foram bancadas pelo patrocinador.
Procurada pelo blog na última terça-feira, a Crefisa não havia se manifestado até a noite de ontem.
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