Juca Kfouri, Uol
Não é de hoje que se comenta no Corinthians que quando, em 2012, Mário Gobbi assumiu a presidência do clube, sucedendo a Andrés Sanchez, era certo que Luís Cláudio Lula da Silva, filho de Lula, seria demitido da área de marketing do clube.
Dizia-se que ele pouco fazia.
Andrés Sanchez, à época no comando da operação Arena Corinthians, impediu a demissão ao alegar que se tratava de uma “indicação política”.
Luís Cláudio já havia trabalhado, como auxiliar de preparação física no São Paulo presidido por Juvenal Juvêncio, admirador e eleitor de Lula, e no Palmeiras e no Santos, levado pelo petista Vanderlei Luxemburgo, além de no próprio Corinthians, de Andrés Sanches, do baixo clero do PT.
É óbvio que se não fosse filho de quem é Luís Cláudio não teria nenhuma dessas portas abertas tão facilmente.
Mas é a tal história, ser filho de presidente da República não deve ser fácil: ou tem emprego e dizem que é por causa do parentesco ou não trabalha e é tratado como parasita.
Como homem de marketing Luís Cláudio trabalhou por dois anos no Corinthians com salário de 20 mil reais por mês.
As mesmas fontes que garantem que Sanchez impediu a demissão dele atestam que Luís Cláudio organizou o jogo de futebol americano entre Corinthians e Vasco em dezembro de 2011, no Parque São Jorge.
Fato é que Lula nunca foi de formalidades e da informalidade para a promiscuidade às vezes basta um passo.
Luís Cláudio parece que puxou ao pai.
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