sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Quanto custa ver um jogo do Barcelona?

Quanto custa ver de perto uma apresentação de Lionel Messi, Neymar e Luis Suárez, o trio de ataque mais celebrado do futebol mundial?
Apesar da desvalorização do real nos últimos meses, os ingressos para assistir a uma partida do Barcelona na Catalunha estão longe de custar uma fortuna até mesmo para os brasileiros. Pelo menos, os mais baratos.
De acordo com o site oficial de venda de entradas do clube, é possível ir ao Camp Nou para ver uma partida oficial do líder do Campeonato Espanhol pagando a partir de 39 euros (cerca de R$ 175).
Evidentemente, esses ingressos são limitados e não dão direito aos melhores assentos do estádio.
Suarez, Neymar e Messi
Quem compra as entradas mais baratas fica nas últimas fileiras de arquibancadas. O que em um estádio alto como o Camp Nou significa enxergar Messi quase que como uma formiguinha no meio do campo.
Lugares melhores, evidentemente, custam mais caro. Os ingressos para aqueles assentos na beira do campo para a partida contra o Sevilla, no dia 28, saem por 185 euros (quase R$ 830).
E há ainda opções feitas exclusivamente para quem não se importa em gastar muito, desde que receba um serviço de alto padrão: ingressos para camarotes e pacotes VIP.
No site do Barcelona, é possível encontrar pacotes de até 2.600 euros (aproximadamente R$ 11.700, bem mais que o preço de uma moto nova no Brasil) para o clássico contra o Real Madrid, no dia 3 de abril.
Além do ingresso para assistir à partida em um camarote, quem compra esse pacote tem acesso a uma sala VIP, serviço de recepcionistas e buffet antes, durante e depois do tão aguardado jogo.
Os bilhetes para jogos do Barcelona no Camp Nou podem ser adquiridos no sitehttp://www.fcbarcelona.com/info-tickets/next-matches-football.
E aí, acham que vale o investimento? Não se esqueçam que ainda é necessário viajar para a Espanha e arranjar um lugar para dormir por lá.

Sem engolir perda de Robinho, Santos vai atrás de Diego e M. Gabriel

  • Fernando Santos/Folha Imagem
    Sonho distante, Diego tem contrato com o Fenerbahçe, da Turquia, até o meio de 2017
    Sonho distante, Diego tem contrato com o Fenerbahçe, da Turquia, até o meio de 2017
A diretoria do Santos não engoliu o fracasso na contratação do atacante Robinho, que rejeitou uma oferta de R$ 600 mil mensais do clube paulista e acertou sua transferência para o Atlético-MG. O UOL Esporte apurou que após o "não" de Robinho, a cúpula alvinegra procurou dois jogadores que já vestiram a camisa do clube – o meia Diego, campeão brasileiro de 2002, e Marquinhos Gabriel, que teve uma boa passagem pelo alvinegro praiano no ano passado.
A diretoria santista quer dar uma espécie de resposta ao torcedor após perder Robinho e vê em Diego o "plano perfeito", principalmente pelo fato de o meia, ao lado de Robinho, ter sido um dos protagonistas do título de 2002, que encerrou a fila de 18 anos do clube sem uma conquista de expressão.
No entanto, no caso de Diego, a tentativa virou um espécie de sonho. O meia tem contrato com o Fenerbahçe, da Turquia, até o meio de 2017, e uma negociação agora só seria viável ao clube paulista por empréstimo. Mesmo assim, os valores financeiros que podem ser pedidos pelos turcos e até mesmo o salário do jogador, tornam o sonho mais distante.
Sem entrar em detalhes em uma ligação recente, a diretoria santista sabe a dificuldade da transação, pois tentou contratar Diego na temporada passada. O atleta recebe R$ 1,2 milhões por mês no clube turco e terá que reduzir pela metade seus vencimentos para voltar ao alvinegro praiano.

Marquinhos Gabriel de volta?

Por conta disso, o Santos mirou um sonho mais viável, porém não menos difícil. Na semana passada, a diretoria voltou a abrir negociações por Marquinhos Gabriel e viu o mesmo "jogo-duro" dos dirigentes do Al Nassr, da Arábia Saudita. O pagamento parcelado continua sendo rejeitado pelos árabes.
Entretanto, no caso de Marquinhos Gabriel, o Santos já projeta uma investida definitiva no meio deste ano. A diretoria santista se apoia em uma promessa do Al Nassr ao meia. Os árabes prometeram que aceitam liberar o brasileiro em julho deste ano. O vínculo do atleta vence no fim desta temporada.
"Claro que tinha a intenção de permanecer no Brasil. Fiz uma grande temporada pelo Santos e tinha a expectativa de continuar no futebol brasileiro, além de ter essa sequência positiva que todos esperam no futebol. Mas não foi possível. No meu retorno ao Al Nassr, falei pessoalmente com o presidente do clube, ele me colocou as necessidades da equipe e me deu a palavra de que poderei ser negociado já no meio deste ano. Tenho ambições profissionais importantes e isso passa pela minha volta ao Brasil", afirmou recentemente Marquinhos Gabriel em nota oficial.
"Quando voltei para atuar no Santos, no início de 2015, eu sabia que apenas se houvesse uma compra dos meus direitos eu conseguiria ficar no Brasil. Além disso, o Al Nassr queria o meu retorno para que eu pudesse ajudar o time nas campanhas desta temporada. Desde que fui contratado, me adaptei aos costumes do país, e isso jamais foi um problema. Estou tranquilo e, como sempre, fazendo o meu melhor trabalho", completou.
Para contratar Marquinhos Gabriel, o Santos deve enfrentar a concorrência do Corinthians, que tentou a contratação do jogador no início do ano, mas também não atendeu às fortes exigências dos árabes. Eles pediam US$ 4 milhões à vista para liberar o atleta. Como as propostas dos paulistas foram por pagamento parcelado, não houve acordo.

Invasão sul-americana no Brasil: maioria dos contratados não são de seleção

A invasão de jogadores sul-americanos ao futebol brasileiro chamou atenção neste começo de ano. Com argumentos que variam entre estilo de jogo, preço e até idioma para disputa da Copa Libertadores, clubes do Sul ao Nordeste abriram os cofres para buscar gringos. Os números da enxurrada de reforços estrangeiros são expressivos e nem sempre estão condicionados à passagem por seleção. Oito dos 15 que chegaram agora, mais da metade, jamais atuaram pelas seleções nacionais de seus países. 
Um pouco disso pode ser explicado pelo excessivo número de argentinos trazidos para posições do meio pra frente, em que a seleção local conta com nomes fortes na Europa, como Di Maria, Pastore, Messi, Aguero e Higuain, entre outros.
 
Até agora, foram 15 contratações de estrangeiros entre os principais times do Brasil. Nem todos os negócios tiveram valores divulgados, mas a soma das cifras informadas chega perto de R$ 45 milhões. 
 
Miller Bolaños, ex-Emelec, foi o negócio mais caro. O Grêmio pagou cinco milhões de dólares, cerca de R$ 19,4 milhões, por 70% dos direitos econômicos do meia-atacante. Federico Mancuello, ex-Independiente, vem logo atrás. Por ele, o Flamengo desembolsou três milhões de dólares – o equivalente a R$ 11,9 milhões.
 
No ranking de países com maior número de gringos contratados, a Argentina ainda lidera. A Colômbia é vice-líder seguida pelo Equador. O Uruguai, em contrapartida, perdeu muito terreno e deixou de estar entre as maiores fontes de contratações.
 
Confira a relação por país dos sul-americanos contratados
 
Argentina: Calleri, Pisano, Sánchez Miño, Mancuello, Gervasio Nuñes e Joel Carli
Bolívia: Lízio (Argentino naturalizado)
Colômbia: Bocanegra, Lenis e Cuéllar
Chile: Mark Gonzalez
Equador: Cazares e Bolaños
Paraguai: Jorge Ortega Salinas
Uruguai: Diego Lugano

Invasão gringa: Estrangeiros movimentam mercado

Miguel Schincariol/AFP Photo
Miguel Schincariol/AFP Photo

Diego Lugano (São Paulo)

Posição: zagueiro
Idade: 35 anos
Preço: Estava livre
Jogos pela seleção: 84
Ex-­clubes: Nacional (­URU), São Paulo, Fenerbahce (TUR), PSG (FRA), Málaga (ESP), West Bromwich (ING), BK Häcken- (SUE), Cerro Porteño (PAR)
Reprodução/Instagram
Reprodução/Instagram

Jonathan Calleri (São Paulo)

Posição: atacante
Idade: 22 anos
Preço: Não divulgado
Jogos pela seleção: nenhum
Ex­-clubes: All Boys (ARG), Boca Juniors (ARG)
Divulgação/Coritiba
Divulgação/Coritiba

Jose Ortega (Coritiba)

Preço: R$ 1,3 milhões
Jogos pela seleção: nenhum
Clubes: Tacuary (PAR), Cerro Porteño (PAR) e Sportivo Luqueño (PAR)
Posição: atacante
Idade: 24 anos
Divulgação/Sport
Divulgação/Sport

Reinaldo Lenis (Sport)

Preço: R$ 3,2 milhões
Idade: 23 anos
Posição: meia
Jogos pela seleção: nenhum
Ex-­clubes: Argentinos Juniors (ARG)
Divulgação/Sport
Divulgação/Sport

Henríquez Bocanegra (Sport)

Preço: não divulgado
Posição: zagueiro
Idade: 26 anos
Jogos pela seleção: nenhum
Ex­-clubes: Millonarios (COL) , Querétaro­ (MEX) e Chiapas­ (MEX)
Divulgação/Sport
Divulgação/Sport

Mark Gonzales (Sport)

Preço: não divulgado
Posição: meia­-atacante
Jogos pela seleção: 34
Ex­-clubes: U. Católica (CHI), Albacete (ESP), Real Sociedad (ESP), Liverpool (ING), Bétis (ESP) e CSKA Moscou (RUS)
Idade: 31
Bruno Cantini/Clube Atlético Mineiro
Bruno Cantini/Clube Atlético Mineiro

Juan Cazares (Atlético-MG)

Preço: R$ 5,9 milhões
Jogos pela seleção: 10
Ex-clubes ­ Barcelona (EQU), Independiente Del Vale (EQU), Independiente José Terán (EQU),River Plate (ARG), Barcelona (EQU) e Banfield (ARG)
Posição: meia
Idade: 23 anos
Ernesto Carriço/Estadão Conteúdo
Ernesto Carriço/Estadão Conteúdo

Gervásio Nuñes (Botafogo)

Preço: Não divulgado
Jogos pela seleção: nenhum
Ex-clubes: Rosario Central (ARG), Quilmes (ARG), Wisla Cracóvia (POL), Quilmes (ARG), Rangers
(ESC) e Sarmiento (ARG)
Posição: Atacante
Idade: 28 anos
Vitor Silva/SSPress/Botafogo.
Vitor Silva/SSPress/Botafogo.

Damián Lízio (Botafogo)

Preço: empréstimo gratuito
Jogos pela seleção: seis
Ex-clubes:River Plate (ARG), Cordoba (ESP), Anorthosis (CHP), Bolívar (BOL), Unión Santa Fé (ARG), El Arabi (QAT) e O'Higgins (CHI)
Posição: Meia
Idade: 26 anos
Divulgação/Botafogo
Divulgação/Botafogo

Joel Carli (Botafogo)

Preço: Não divulgado
Jogos pela seleção: nenhum
Ex-clubes: Aldosivi (ARG), Gimnasia y Esgrima (ARG), Deportivo Morón (ARG) e Quilmes (ARG)
Posição: Zagueiro
Idade: 29 anos
Washington Alves/Light Press/Cruzeiro
Washington Alves/Light Press/Cruzeiro

Matías Pisano (Cruzeiro)

Preço: R$ 1 milhão
Jogos pela seleção: nenhum
Ex-clubes: Chacaria Juniors (ARG) e Independiente (ARG)
Posição: meia
Idade: 24 anos
Wahington Alves/Light Press
Wahington Alves/Light Press

Sánchez Miño (Cruzeiro)

Preço: empréstimo com preço para compra apenas ao fim do período
Jogos pela seleção: nenhum
Ex-clubes: Boca Juniors (ARG), Torino (ITA) e Estudiantes (ARG)
Posição: Meia
Idade: 26 anos
Gilvan de Souza/ Flamengo
Gilvan de Souza/ Flamengo

Gustavo Cuéllar (Flamengo)

Preço: Não divulgado
Jogos pela seleção: um
Ex-clubes: Deportivo Cali (COL) e Junior de Barranquilla (COL)
Posição: Volante
Idade:23 anos
Gilvan de Souza/ Flamengo
Gilvan de Souza/ Flamengo

Frederico Mancuello (Flamengo)

Preço: R$ 11,9 milhões
Jogos pela seleção: dois
Ex-clubes: Belgrano (ARG) e Independiente (ARG)
Posição: meia
Idade: 26 anos
Lucas Uebel/Divulgação Grêmio
Lucas Uebel/Divulgação Grêmio

Miller Bolaños (Grêmio)

Preço:R$ 19,4 milhões
Posição: atacante
Idade: 25 anos
Jogos pela seleção: oito
Ex­-clubes: Barcelona de Guaiaquil (EQU), LDU (EQU), Chivas­ (EUA) e Emelec (EQU)

Em briga de R$ 40 milhões, Itaipava fala em má-fé e até traição da WTorre no Allianz

DJALMA VASSÃO/GAZETA PRESS
Rusga milionária entre Itaipava e WTorre atinge o Allianz Parque
Rusga milionária entre Itaipava e WTorre atinge o Allianz Parque
A Cervejaria Petrópolis pediu segredo de Justiça no processo de R$ 39,6 milhões que move contra a WTorre, mas a juíza Celina Dietrich indeferiu a solicitação, o que tornou público todos os contatos e conversas entre as partes. E mostra uma trama com direito a intensa troca de e-mails que gerou acusações de traição e má-fé por parte da marca dona da Itaipava e até surpreendente notificação da arquirrival Ambev.
ESPN teve acesso a todo o teor do processo nesta quinta-feira, que possui até o momento 161 páginas de documentos, cópias de e-mails e memorandos. Nele, é possível acompanhar desde o início dos acordos entre a Itaipava e a Real Arenas, braço da WTorre que administra o estádio do Palmeiras.
E com a cervejaria pedindo que a 'traição premeditada" não fique impune.
O imbróglio
Ocorreu que, no dia 7 de julho de 2014, as pares celebraram um Memorando de Entendimento para definir as condições comerciais para a aquisição de uma cota de patrocínio com exclusividade no segmento de cerveja e chopp por parte da Cervejaria no Allianz Parque.
Dessa forma, a Itaipava passaria a ter direito de exploração da arena por meio de eventos esportivos, culturais e de entretenimentos, com liberdade para ações de publicidade e marketing, incluindo camarotes e espaços físicos presentes no estádio do Palmeiras.
ESPN.COM.BR
Memo dava comercialização exclusiva à Itaipava no Allianz
Memo dava comercialização exclusiva à Itaipava no Allianz
Para esse patrocínio, foi dado um valor de R$ 2,83 milhões, que seriam pagos a partir da inauguração da arena, com as condições de pagamento a serem estabelecidas quando fossem assinados os instrumentos definitivos. Ficou acordado, também, que a comercialização de produtos concorrentes da Itaipava teria uma limitação de no máximo 20% nos eventos abertos ao público.
No mesmo "Memo" ainda ficou acertado que os contratos definitivos teriam que ser assinados antes do primeiro evento público a ser realizado no Allianz, com esforços para que fossem assinados em no máximo 30 dias a partir da assinatura do mesmo Memorando.
ESPN.COM.BR
Trecho do Memorando assinado pelo Grupo Petrópolis e pela WTorre
Trecho do Memorando assinado pelo Grupo Petrópolis e pela WTorre
A partir daí começou o imbróglio. A Itaipava acusa a WTorre de má-fé e traição, principalmente com relação à assinatura dos contratos definitivos e ao percentual de limitações acordados, sendo que dessa forma deveria ser pago uma multa contratual por perdas e danos.
No dia 24 de julho de 2014, ou a 13 dias do fim do prazo estabelecido, a Itaipava enviou e-mail à WTorre solicitando os valores dos contratos definitivos, para assim finalizar as minutas. Cinco dias depois, a construtora disse que ainda não possuía tais números e alegou impacto fiscal pela demora.
No dia 4 de agosto, mesmo sem os valores, o Grupo Petrópolis enviou as minutas de contrato, também por e-mail. Sem resposta, a Itaipava envia novo e-mail, no dia 13, solicitando um posicionamento, e teve como resposta que os contratos só seriam analisados depois, "pois existiam outras prioridades".
Em outubro e novembro, a Petrópolis enviou novos e-mails cobrando desesperadamente um posicionamento da WTorre das minutas enviadas 90 dias antes, recebendo como resposta o reconhecimento da construtora de que a responsabilidade era dela própria quanto ao atraso e o comprometimento de que os contratos seriam finalmente analisados.
ESPN.COM.BR
Em e-mail, WTorre se responsabiliza por imbróglio
Em e-mail, WTorre se responsabiliza por imbróglio
A Itaipava aponta que não houve cooperação da dona da arena para que os contratos definitivos fossem assinados a tempo. E, assim, a WTorre quis mudar as condições definidas no Memorando, especialmente quanto ao limite de 20% estabelecido anteriormente. No dia 19 de novembro, data do primeiro evento aberto ao público, o contrato ainda não estava assinado, o que gerou os primeiros prejuízos ao Grupo Petrópolis.
Mesmo assim, em 17 de dezembro, a WTorre respondeu a e-mail da Itaipava reafirmando que não havia a necessidade de preocupação, reforçando ainda a validade do Memo: "há um documento que formaliza a negociação", relembra uma funcionária da construtora, em mensagem por correio eletrônico.
No dia 27 de janeiro de 2015, ainda sem a resolução do mérito e com várias promessas anteriores da WTorre de que tudo seria sanado, mais um entrevero, novamente por conta do limite máximo de 20% na venda de concorrentes estabelecido no Memo. Nessa altura, a empresa ressalta que já havia aberto mão dos valores a que teria direito no show do Paul McCartney, por exemplo.
Depois disso, a Itaipava alega que a construtora não entrou mais em contato com as novas minutas contratuais, o que resultou em uma notificação da Cervejaria, em 24 de julho, e uma resposta com contranotificação da Real Arenas, avisando que o Memo não tinha mais valor desde o dia 19 de novembro do ano anterior.
Para completar, a WTorre apontou que a culpa pela não assinatura dos contratos definitivos era do Grupo Petrópolis, que ainda seria devedor de R$ 1,8 milhões à construtora.
ESPN.COM.BR
Itaipava acusa WTorre de querer inverter o jogo
Itaipava acusa WTorre de querer inverter o jogo
"Pasmem! A WTorre demorou três meses para o envio de uma minuta, não cumpriu o acordado no memorando de entendimentos e ainda tem a desfaçatez de afirmar que a culpa pela não assinatura é da Itaipava", diz a cervejaria no processo.
Diante de tais fatos apresentados pela Petrópolis, o grupo aponta que existia uma multa no dobro do valor do Memo original - ou R$ 5,66 milhões -, além de uma cláusula apontar que a parte prejudicada poderia requerer indenização por perdas e danos.
ESPN.COM.BR
Memo garantia multa à parte prejudicada
Memo garantia multa à parte prejudicada
Prejuízos
A Itaipava, então, entende que não vinculou sua marca nos eventos do estádio e ainda perdeu por não comercializar os produtos. A cervejaria aponta que comercializou seus produtos no Allianz, por causa do Memo, entre novembro de 2014 e julho de 2015, mas apenas em jogos de futebol, onde não existia venda de produtos com álcool.
Tudo isso, segundo o Grupo Petrópolis, por conta do descumprimento do Memo por parte da WTorre, que não permitiu a venda de Itaipava em shows e outros eventos, onde seria permitida a comercialização de bebidas alcoolicas.
A cervejaria calcula então que, nos nove shows ocorridos no período, teria vendido cerca de 500 mil latas por evento, com um lucro de R$ 836 mil em cada. E calcula os lucros cessantes de acordo com a média mensal de vendas em eventos esportivos, com a previsão de vendas em shows e a perda de visibilidade da marca no Allianz Parque.
Diante desse cálculo, a Itaipava aponta que deixou de vender mais de 6 milhões de latas de cerveja - ou 6.054.400, para ser mais exato -, em valores que alcançariam R$ 12,65 milhões, já descontados os 20% estabelecidos no Memorando.
Para apresentar o prejuízo com a não divulgação da marca na arena, a Itaipava calcula um percentual com base em uma média de 1,5 milhão de pessoas que frequentam os eventos do Allianz durante o ano, mais a geração de mídia espontânea, o impacto, o selo de fornecedor oficial e exclusivo de cervejas no estádio, o lucro em datas exclusivas, na faixa dos R$ 2 milhões e considerando um valor total de R$ 14,15 milhões a serem pagos em patrocínios de equipamentos, a Itaipava alcança mais R$ 28,326 milhões de prejuízo.
Carta da Ambev
ESPN.COM.BR
Em carta, Ambev diz para Petrópolis parar de negociar com o Allianz
Em carta, Ambev diz para Petrópolis parar de negociar com o Allianz
E não para por aí. O Grupo Petrópolis também diz, na ação, que foi surpreendido com um termo de ciência da Ambev, sua maior concorrente no mercado de cervejas, informando ser ela (Ambev) a titular dos direitos reais sobre a exclusividade no fornecimento e exposição de marcas no segmento de cervejas na Arena Allianz Parque.
"Um fato que, se comprovado, pode ser considerado mais uma situação de má-fé da WTorre, que teria vendido uma propriedade no Allianz Parque que sequer teria o direito de fazê-lo. Será que teve a audácia de vender um direito que não tinha, mesmo declarando expressamente no Memo?", questiona a Itaipava no processo.
ESPN.COM.BR
Trecho de contrato entre WTorre e Palmeiras
Trecho de contrato entre WTorre e Palmeiras
Resposta da WTorre
Em contato com a reportagem, a WTorre afirmou que não comenta seus processos que correm na Justiça. No entanto, uma fonte próxima à empresa afirmou, à ESPN que, "Como não houve assinatura de contrato nem pagamento de nenhum valor à WTorre, entendemos não haver nenhuma obrigação com a referida empresa".

Jardel enaltece persistência dos jogadores na vitória do Benfica sobre o Zenit pela Liga dos Campeões


 
Na abertura da segunda fase da Liga dos Campeões o Benfica recebeu o Zenit no estádio da Luz e numa partida dramática, com direto a gol nos acréscimos, conseguiu obter uma vantagem no confronto ao vencer a equipe russa pelo placar de 1×0.
Num duelo muito equilibrado, os encarnados conseguiram balançar a rede adversária apenas nos minutos finais de partida com o brasileiro Jonas, de cabeça. Um dos líderes da equipe, o zagueiro Jardel elogiou a persistência dos jogadores em busca da vitória. “Foi um jogo duríssimo, mas a nossa equipe teve garra e determinação durante os noventa minutos. Acredito que esse é o espírito da Liga dos Campeões, dedicação até o fim”, revelou o camisa 33.
Completando cinco anos de Benfica em 2016, Jardel faz questão de ressaltar a grandeza do clube e a vontade de permanecer por mais tempo na Luz. “O Benfica possui uma das melhores estruturas entre os clubes europeus. Tudo aqui é muito organizado e profissional. Além disso, arrisco dizer que temos do nosso lado os torcedores mais apaixonados e fiéis do mundo. Estou muito feliz em Lisboa e pretendo continuar fazendo história com essa camisa a qual tenho muito orgulho em defender”, finalizou.
Agora o Benfica dá uma pausa na Liga dos Campeões e volta às atenções para o Campeonato Português, onde enfrenta o Paços Ferreira, no próximo sábado (20), pela 23ª rodada da competição. A partida de volta contra o Zenit está agendada para o dia 9 de março, na Rússia.


Foto Anexada: Isabel Cutilera/Benfica

Com participação direta na metade dos gols do Avaí no Estadual, Renato vibra com momento e ‘liberdade’



Emprestado ao Avaí pelo Fluminense, Renato vem chamando a atenção neste início de temporada. Dono da camisa 2 do Leão da Ilha, o lateral-direito se destaca principalmente pela ofensividade. E os números comprovam. Dos oito gols da equipe azurra até aqui no Campeonato Catarinense, ele teve participação direta em quatro.
No último duelo do Avaí pelo estadual, Renato marcou o primeiro gol contra o Joinville fora de casa e ainda deu assistência para Yuri fechar o marcador. O lateral-direito já havia dado passe para o gol de Rômulo contra o Guarani de Palhoca, além de ter feito toda a jogada do gol de Willian, que pegou o rebote após finalização de fora da área do lateral. “Fico feliz em dar as assistências e fazer gol para ajudar o Avaí. O trabalho forte que faço diariamente com muito foco é para isso. Claro que tenho muito a melhorar ainda, mas é bom saber que o início de trabalho vem sendo positivo. É bom receber elogios do torcedor que encontro na rua”, afirmou o atleta, que tem contrato com o Flu até o fim de 2017.
Um dos “culpados” pela boa fase do lateral no Avaí tem nome e sobrenome: Raul Cabral. De acordo com Renato, o técnico avaiano dá total liberdade para ele atacar. “Ele me dá muita liberdade para atacar. Ele sabe que meu forte é o ataque e pede para que eu vá mesmo, que suba para atacar. Graças a Deus vem dando certo. Claro que tem a responsabilidade de marcar, mas ele vem apostando nas minhas subidas e conversando muito comigo todos os dias. É um cara que entende muito”, disse.
O próximo compromisso do Leão no Campeonato Catarinense é diante do Brusque, neste final de semana. Hoje, a distância entre Avaí e a líder Chapecoense é de seis pontos. Nada que afaste o sonho de lutar pelo título do turno. “Tem que acreditar. A gente sabe que é difícil, que a Chapecoense está seis prontos na frente. Mas temos que somar. Esse jogo difícil contra o Brusque pode clarear melhor as coisas. É fazer uma boa partida e buscar mais uma vez os três pontos”, finalizou o jogador, com passagens também por ABC e Sport.






Foto: Divulgação Avaí

Regularizado, Wanderson revela frio na barriga por estreia no Juventude e sonho por título gaúcho

 

Após cinco anos de muitas conquistas e de ter deixado seu nome gravado na história da Chapecoense, é hora de Wanderson dar o pontapé inicial em uma nova etapa da carreira. Contratado pelo Juventude, o volante foi regularizado e está pronto para fazer sua primeira partida na nova casa. Momentos de ansiedade, apreensão e frio na barriga. Mesmo para um jogador de 35 anos de idade.
Treinando normalmente desde que desembarcou na equipe de Caxias do Sul, Wanderson estava esperando apenas a regularização. Agora, no entanto, já está à disposição do técnico Antônio Carlos Zago. “Fui recebido muito bem aqui no Juventude. Todos os profissionais do clube me trataram com muito carinho e isso foi ótimo. Já havia jogado com alguns atletas e contra outros também, o que facilitou minha adaptação. Agora é esperar pela estreia. Estou ansioso. O frio na barriga existe. E tem sempre que existir. Quando você não sentir mais isso acho que sua motivação já acabou e você não está mais fazendo por amor ao seu trabalho, e sim por obrigação. Aí não vale a pena”, afirmou.
Wanderson vira opção para Zago num momento excelente da equipe. Nos quatro jogos disputados até então, quatro vitórias. A equipe verde e branca lidera o Gauchão com 100% de aproveitamento. Sonhar com o título é muito? Não para Wanderson. “Primeiro esperamos conquistar nosso primeiro objetivo que é a classificação. Não pode fugir disso. Depois vamos em busca de outros objetivos. E podemos sim sonhar com o título. Por que não? Quando trabalhamos com amor e fé no que se faz tudo é possível”, disse o jogador.

Fotos: Arthur Dallegrave/Juventude