DANIEL AUGUSTO JR/AG. CORINTHIANS
Petros está bem perto de deixar o Corinthians. Uma reunião na tarde desta quinta-feira quase carimbou a saída do jogador, mas o clube e o agente não chegaram a um acordo financeiro. O restante da negociação e a decisão final sobre o futuro do atleta serão de responsabilidade do próximo presidente, que será eleito no próximo sábado - Roberto de Andrade é o candidato da situação e Roque Citadini é o da oposição.
O empresário Fernando Garcia propôs ao presidente Mario Gobbi que lhe vendesse os 50% do seu jogador como pagamento de parte de uma dívida que o clube tem com ele, de empréstimos passados especialmente para acertos de salários e também de contratações. O dirigente topou a ideia e colocou a fatia dos direitos econômicos que pertence ao alvinegro pelo preço de 2 milhões de euros, ou R$ 6 milhões. Não houve acordo, no entanto.
O agente fez uma contraproposta, de acertar por R$ 3 milhões, mas não houve acordo, contudo. Com isso, quem vai tocar a negociação e bater o martelo sobre a venda de Petros será o novo presidente, que assume a partir do próximo sábado, quando mais de 10 mil sócios terão a oportunidade de decidir quem vai comandar o Parque São Jorge pelos próximos três anos.
Como mostrou a reportagem do UOL, Garcia e o gerente de futebol do Corinthians, Edu Gaspar, discutiram na noite de terça-feira por causa da situação do atleta. Segundo a matéria, o empresário acusa o dirigente de influenciar a cabeça de Tite para deixá-lo de fora do time principal. No dia seguinte, na estreia da Libertadores, o meia não ficou nem no banco de reservas, já que o treinador teve de escolher 18 dos 20 relacionados.
Essa, contudo, não é a primeira vez que Fernando fica insatisfeito. Quando Mano Menezes ainda estava no comando, o agente ficou enraivecido com a situação de Petros.
A gota d'Água foi quando o atleta foi flagrado pelas câmeras de TV dando um empurrão no árbitro Raphael Claus durante o clássico contra o Santos, pelo Brasileiro. Depois do episódio, o então técnico corintiano deu declarações concordando de que havia sido um tipo de agressão, o que irritou os representantes do meia, que acreditavam que as falas do treinador poderiam influenciar na decisão do STJD.
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