Nesta terça, a negociação entre Corinthians e Atlético-MG para a transferência de Sheik não vingou, frustrando, pelo menos por enquanto, os planos da direção do clube paulista de ampliar a redução de sua folha salarial.
Desde que começou a operação de corte de despesas coordenada pelo novo diretor de futebol, Ronaldo Ximenes, e Mano Menezes, o clube já economizou R$ 710 mil por mês. Negociar Sheik significaria alcançar uma redução de R$ 1.210.000 mensais. Isso porque a intenção da diretoria corintiana é liberar o atacante definitivamente, com o novo clube pagando integralmente os salários. E foi aí que o negócio com o Galo emperrou. A informação no Parque São Jorge é de que o time mineiro queria pagar só a metade dos vencimentos de Sheik. A cartolagem corintiana acha difícil uma reviravolta que permita o atacante ir para o Atlético.
Dar adeus para Sheik tem tudo a ver com os planos da comissão técnica e da diretoria de montar um time mais jovem e menos caro. A maioria das outras dispensas recentes do clube até aqui seguiu essa linha.
Na conta corintiana de emagrecimento da folha salarial em R$ 710 mil mensais estão R$ 100 mil economizados a cada 30 dias com a troca de Pato por Jadson, mais a redução em 50% dos gastos com o salário de Douglas (o Vasco paga o restante) e as saídas de Paulo André e Ibson.
Além de Sheik, o goleiro Júlio César é visto como outro negociável, já que tem salário de titular. Até agora não apareceram interessados.
Parte do montante salvo será usada para pagar os salários de quem chegar, preferencialmente de pelo menos um atacante. A meta do projeto, que começou a ser costurado após a goleada por 5 a 1 sofrida diante do Santos é que um time rejuvenescido e mais barato consiga ser em campo mais competitivo do que a equipe do final do ano passado, comandada por outro técnico (Tite) e outros diretores de futebol (Roberto de Andrade e Duílio Monteiro Alves).
http://blogdoperrone.blogosfera.uol.com.br/2014/02/conseguir-negociar-sheik-significa-para-clube-atingir-economia-de-r-12-mi/
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