O diretor de finanças do Corinthians, Raul Corrêa da Silva, prevê que os próximos sete anos das rendas de bilheteria do Itaquerão serão totalmente canalizados para saldar os R$ 750 milhões de dívidas que o clube fez para construir seu estádio.
Boa parte desse montante é devido ao BNDES, portanto, aos cofres públicos. O empréstimo foi capitado por uma empresa chamada "Fundo Arena", que é a dona do novo estádio e é formada pelo Corinthians, pela construtora Odebrecht e pela Caixa Econômica Federal.
Além das bilheterias, o Corinthians espera verba da venda dos "naming rights" do estádio e dos camarotes para fechar a conta. O prazo de pagamento da dívida é de 12 anos, disse Corrêa.
"As receitas de bilheteria que nós temos tido nos últimos anos, nós vamos deixar de ter porque esse dinheiro vai para a arena", disse o diretor. "Fizemos a arena, mas agora temos que pagá-la."
As informações foram repassadas à imprensa na apresentação do relatório de sustentabilidade do clube.
De acordo com o documento, o Itaquerão deve gerar, em média R$ 200 milhões por ano, mas desse valor deve ser abatido o custo de manutenção do estádio.
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