Tite voltará a assistir a um jogo em Itaquera, casa do Corinthians, 
agora do banco de reservas – comandará a Seleção Brasileira contra o 
Paraguai na noite de terça-feira. Na última vez em que esteve no estádio
 da Zona Leste paulistana durante uma partida de futebol, o técnico 
polemizou ao comemorar o gol do centroavante Jô na vitória corintiana 
sobre o Santos, pelo Campeonato Paulista, em um camarote do estádio.
“Respeito todas as opiniões. Apenas explico: sou um ser humano, que 
tem emoções e gratidão. E tenho gratidão ao Corinthians e pelas pessoas 
com quem estava naquele momento (dirigentes do clube). Se fosse 
assim com o Santos, eu faria exatamente a mesma coisa”, justificou Tite,
 nesta segunda-feira, acrescentando que telefonou para Modesto Roma 
Júnior, presidente santista, e para o técnico Dorival Júnior com a 
intenção de se desculpar. “Queria que eles interpretassem aquilo como um
 ato humano, de quem não é máquina, de quem sente e vibra.”
Seja como for, Tite passou a agir de forma maquinal após comandar 
dois treinamentos da Seleção Brasileira em Itaquera. O treinador evitou 
como pôde externar a sua sensação de liderar o time nacional, pelas 
Eliminatórias para a Copa do Mundo, no mesmo estádio onde se habituou a 
comandar o Corinthians.
Sempre que era questionado sobre o retorno a Itaquera, na véspera do 
jogo contra o Paraguai, Tite fugiu do assunto. Chegou a listar técnicos 
campeões mundiais pelo Brasil – lembrou-se Zagallo (1970), Carlos 
Alberto Parreira (1994) e Luiz Felipe Scolari (2002) e esqueceu-se de 
Vicente Feola (1958) e AymoréMoreira (1962) – para evitar uma pergunta. “Tenho que administrar tudo isso”, sorriu.
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