Outro
capitulo foi adicionada a extensa lista de escândalos que mancharam as
mais altas organizações do futebol. Desta vez é a Confederação
Sul-Americana de Futebol (Conmebol) que denunciou nesta terça-feira os
ex-presidentes Nicolás Leoz e Eugenio Figueredo por lavagem de dinheiro e
formação de quadrilha, entre outros crimes.
Em
uma conversa com o programa de rádio ‘Em Voz Alta”, da 1080 AM do
Paraguai, Osvaldo Granada, advogado da Conmebol, confirmou que no último
congresso da entidade, o atual presidente Alejandro Domínguez foi
autorizado a fazer a demanda logo depois de descobrir a suposta
transferência de dinheiro para as contas particulares de Leoz, um desvio
de cerca de 130 milhões de dólares (cerca de R$415 milhões).
Além
disso, Granada explicou que a Conmebol não reivindicou ou fez uma
queixa penal, mas denunciou “porque para estes casos é assim que a lei
prevê”.
Confira o comunicado publicado pela Conmebol em seu site oficial:
A
Direção Jurídica da CONMEBOL informa que nesta terça-feira os
presidentes de suas dez Associações filiadas que nesta data entrou com
uma denúncia penal no Ministério Público Paraguaio, pela suposta prática
de crimes de abuso de confiança; de apropriação, de lavagem de
dinheiro, de produção de documentos falsos e de associação criminosa
“que tanto afetaram o patrimônio da Confederação Sul Americana de
Futebol”.
A
nota enviada aos membros do Conselho da Conmebol afirma também que “de
acordo com a política de cooperação com o Fisco de Nova York (EUA) têm
compartilhado as descobertas feitas pela auditoria forense”.
A
comunicação firmada por Monserrat Jiménez Granda, diretora jurídica da
CSF, afirma que estas apresentações às autoridades judiciais estão “em
linha de concordância com o eixo da administração de “fazer justiça” e
de “construir uma nova instituição” avançando em direção a uma Conmebol
mais transparente e buscando recuperar o que nos tem sido tomado”.
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