sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Dorival vê Santos mais preparado para jogar fora de casa como na Vila

Dorival irá com força máximo do meio para frente em busca da vitória em Joinville (Foto: Ivan Storti)

Dorival Júnior chegou e transformou o Santos em um time praticamente imbatível na Vila Belmiro. Sob seu comando, são 15 vitórias em 15 jogos diante do torcedor santista. O grande problema é que o técnico, apesar de arrancar a equipe da zona de rebaixamento e colocá-la no G4 do campeonato Brasileiro, não conseguiu resolver o problema fora de casa. Até agora, o Peixe venceu apenas um jogo como visitante (bateu o Cruzeiro por 1 a 0, no Mineirão) e tem a pior campanha da competição longe de seus domínios justamente diante do adversário deste domingo: o Joinville, penúltimo colocado com a mesma pontuação do lanterna Vasco da Gama.
“Precisamos da mesma postura da Vila. Mesmo que tenhamos feito bons jogos fora, sem o resultado aparecer, reconheço que precisamos melhorar. Diferença já foi um pouco maior. A equipe está mais consciente, centrada, equilibrada, e espero que as possibilidades de resultado aumentem”, afirmou o técnico.
O comandante santista lamenta o fato do time tropeçar tanto fora de casa, porque sabe que se hoje a equipe briga pelo G4, com outra postura, poderia até estar vislumbrando voos mais altos no Brasileiro. Por isso, há cinco rodadas do fim da competição, Dorival já pensa em não repetir a falha e espera liderar um Santos diferente na próxima temporada.
“O maior problema do Santos foi não ter vencido muito fora de casa. É natural, os números mostram. Se tivéssemos tido uma atenção um pouco maior, poderíamos estar numa situação ainda melhor. Mas é questão de tempo. Iniciaremos 2016 com uma situação melhor do que 2015. E essa melhora deve ocorrer ao longo do próximo ano”, projetou.
Ao menos na Copa do Brasil, o Peixe não tem tido problemas quando visitante, muito pelo contrário. E esta fase decisiva do alvinegro praiano, com jogos cruciais no nacional por pontos corridos e as duas finais diante do Palmeiras no torneio por mata-mata, faz com que o próprio técnico admita a necessidade de trabalhar junto ao elenco não só a parte tática do jogo, e sim a cabeça de seus atletas.
“Não é um trabalho para desenvolver em uma ou duas semanas. É o que fazemos no dia a dia. É mais do que necessária essa participação próxima aos atletas. Preocupação com o lado emocional, um pouco psicológico. Não com o mesmo preparo de um profissional da área, mas é possível ter essa situação de interagir com o grupo de trabalho. Mas essa parte emocional precisa ser trabalhada ao longo de um período”, confessou Dorival.
Para o confronto com o Joinville, às 18 horas deste domingo, em Santa Catarina, o Santos não deve ter surpresas. Dorival desta vez não fez mistério para os substitutos de Gustavo Henrique e Zeca, suspensos. Lembrando que Werley também cumpre pena e está fora por ter empurrado o quatro árbitro durante o clássico com o Corinthians.
“Nesse primeiro momento, é essa a formação. Com Paulo (Ricardo) e Chiquinho. E estamos pensando, caso venha acontecer alguma coisa na hora. Mas, provavelmente é este o time”, avisou o treinador santista.

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