A lesão que vai tirar Neymar dos gramados por cerca de um mês não era uma novidade para o jogador do Barcelona. Nesta sexta-feira, ele admitiu que sabia "há um tempo" que tinha uma inflamação no pé, mas adiou o início do tratamento.
Na quarta-feira, ele participou da derrota do Barcelona para o Real Madrid, na final da Copa do Rei da Espanha. No dia seguinte, o clube emitiu uma nota oficial falando sobre o problema físico do brasileiro e anunciando que o período afastado dos gramados seria de quatro semanas.
"Foi uma inflamação que já vem há um tempo. O máximo que aguentei foi até esse jogo. E incomodou bastante. No fim da partida, eu mal conseguia colocar o pé no chão", disse o jogador em entrevista no Jornal Nacional, da Rede Globo.
Ao adiar o início do tratamento, ele corre o risco de não mais jogar nesta temporada Europeia. O prazo de quatro semanas de repouso acaba um dia antes do duelo do Barça contra o Atlético de Madri, pelo Espanhol. Como o duelo pode ser importante para o desfecho do torneio, a utilização de um jogador sem ritmo é questionável.
Neymar sabia que o processo de recuperação seria longo. "Eu sabia que seria um período largo. Mas sempre dá aquele medinho. Primeiro, de ficar de fora, algo que não gosto de jeito nenhum. Depois, de ficar fora do Barcelona, algo que eu nunca gostei. Mas daqui a três semanas eu estou de volta, espero que possa jogar o último jogo da temporada", afirmou.
"É horrível ficar de fora. Ficar sem treinar, ficar sem jogar. E ainda ver os companheiros ao lado e não poder fazer nada. É a pior sensação que existe para um jogador. Mas seja feita a vontade de Deus. Espero me recuperar bem. E o mais rápido possível", continuou.
A lesão também levanta uma questão para a seleção brasileira: quando o técnico Luiz Felipe Scolari fizer sua convocação final para o Mundial, no dia 7 de maio, Neymar ainda estará em recuperação. A apresentação para a Copa, no entanto, é no final do mês, quando o atacante já deve estar em condições de jogo. "Apetite a gente sempre tem, ainda mais para a Copa. Quanto à força de vontade e gana para jogar, podem ficar tranquilos. Isso não vai faltar".
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