Por Leonardo de Escudeiro14/12/2013
16:24
Alexandre Gallo tem explicações a
dar. Responsável pelas categorias de base da seleção brasileira, o treinador
precisa vir a público para esclarecer o que foi a atitude lamentável do time
sub-15 cebeefiano durante a final do torneio Nike Friendlies, nos Estados
Unidos. Enfrentando os anfitriões, os brasileiros jogaram com a equipe
remendada, principalmente na zaga, e acabou derrotada por 4 a 1. O resultado em
si já é digno de espanto, mas pior ainda foi a postura da Seleção nos minutos
finais.
Com a desvantagem no placar e dois
jogadores expulsos – um deles aos 40 minutos do primeiro tempo, ambos com
cartões vermelhos diretos –, o Brasil sub-15 simplesmente parou em campo,
literalmente. Faltando alguns minutos para o final do jogo, os norte-americanos
tinham a posse de bola na zaga, e os jogadores brasileiros não mexeram um
músculo para tomá-la, sequer passando da linha de meio de campo. E assim
ficaram por aproximadamente cinco minutos, até que o juiz apitasse o final da
partida. Parados, sem nenhuma ação. Não é exagero, como o vídeo abaixo mostra.
Não há nenhum cenário em que a
postura brasileira seja justificável. Ainda assim, é preciso apurar os motivos
pelos quais os garotos praticaram tal atitude antidesportiva. Nem um placar
hipotético de 10 a 0 para os Estados Unidos seria razão para a equipe desanimar
a ponto de não se mexer. Apesar de isolado e sem tanta evidência, este episódio
mancha a imagem da seleção brasileira e coloca em xeque o trabalho de Gallo.
No site da CBF, o texto diz: “Na
volta para o segundo, os meninos do Brasil lutaram, mas com um a menos em campo
e toda a pressão externa da torcida, a partida naturalmente ficou mais difícil.
Resultado: os anfitriões souberam tocar a bola e construíram a vitória por 4 a
1″. Parece piada, né?
A reportagem tentou contato com
Alexandre Gallo, mas o celular do treinador caiu na caixa postal.
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