domingo, 29 de junho de 2014

APÓS EMPATA POR 1 a 1 NO TEMPO NORMAL E 0 a 0 NA PRORROGAÇÃO, COSTA RICA VENCE A GRÉCIA NOS PENALTIS E ESTA CLASSIFICADA PARA A PRÓXIMA FASE DA COPA


Ídolo na Argentina, James Rodríguez vira trunfo de "técnico hermano"

A carreira de James Rodríguez não tem uma história cheia de altos e baixos, com momentos de grande dificuldade. Pelo contrário. Desde que começou a jogar futebol profissionalmente na Colômbia, aos 14 anos, o camisa 10 da Colômbia tem ascendido.
O ponto alto de sua carreira chegou neste sábado, quando ele liderou a seleçãocolombiana a um feito histórico: eliminar o Uruguai da Copa do Mundo e alcançar pela primeira vez as quartas de final de um Mundial.
Uma coincidência marca esta história de sucessos consecutivos. Foi justamente na Argentina, terra natal do técnico cafeteiro José Pekerman, que ele começou a se transformar em um craque. Agora, ele é a principal aposta do treinador.
"Sempre apostei muito no James porque vi muito potencial. E o que mais surpreende é que, na sua idade, ele não tem dificuldade nenhuma de assumir responsabilidades",
Da Argentina, ele foi brilhar em terras portuguesas. Em um Porto recheado de desconhecidos sul-americanos, ele foi um dos destaques de uma temporada quase perfeita.
O sucesso nas terras lusas chamaram a atenção dos grandes milionários do esporte bretão, e James Rodríguez jogou a última temporada no Monaco, após deixar Portugal como o 18º jogador mais caro da história.
AFP
James Rodríguez foi eleito o melhor jogador da primeira fase pelo site da Fifa. (Foto: Gabriel Bouys)
Início muito precoce - 14 anos. Esta era a idade de James Rodríguez quando ele estreou no futebol profissionalmente defendendo o Envigado FC, da Colômbia. Este foi o clube que apostou no talentoso garoto, que incentivado por sua mãe, Pilar Rubio Gómez, frequentou boas escolinhas de futebol.
Logo em sua temporada de estreia, ele foi rebaixado com sua equipe. No entanto, com nove gols em 22 jogos, ajudou o Envigado a se reerguer e retornar à elite do futebol colombiano na temporada seguinte (2007).
O bom trabalho do precoce jogador na segunda divisão colombiana despertou o interesse do Banfield, clube tradicional da Argentina, mas que nunca havia levantado um título da liga nacional.
Campeão e ídolo de uma torcida na Argentina - A primeira temporada de James no Banfield foi de afirmação. Com apenas um gol em 11 jogos, ele não conseguiu uma vaga no time titular e viu Boca Juniors e Vélez Sarsfield serem campeões nacionais naquele ano.
As coisas seriam diferentes na temporada 2009/10. Já como titular e atuando como meia esquerda, o jovem colombiano de 17 anos ajudou o Banfield a conquistar o Torneo Apertura, seu primeiro título nacional em 103 anos de história.
O destaque colombiano chamou a atenção do Porto, que adquiriu parte de seus direitos por aproximadamente 5 milhões de euros (aproximadamente R$ 15 milhões no câmbio atual).
Campeoníssimo em terras lusitanas - A primeira temporada de James Rodríguez no Porto foi praticamente perfeita. A equipe, que também contava com Falcao García e Hulk, conquistou a Taça de Portugal, o Campeonato Português e a Liga Europa. Foram seis gols e sete assistências em 31 jogos na temporada de estreia.
Nas temporadas seguintes, mais dois títulos portugueses, cada vez com um protagonismo maior. Assim, James Rodríguez, aos 21 anos de idade já conquistara a Europa e era especulado em grandes transações a cada janela de transferências.
O dia chegou e o novo milionário Monaco, contratou James Rodríguez e reuniu a dupla que ele fez com Falcao no Porto. Os franceses desembolsaram 45 milhões de euros (aproximadamente R$ 135 milhões no câmbio atual).
AFP
James Rodríguez assumiu a liderança da talentosa equipe chilena, que venceu todos os seus jogos até aqui.(Foto: Felipe Dana)
Monaco de volta à Liga dos Campeões - Com um elenco estrelado e de volta à primeira divisão do futebol francês, o grande objetivo do Monaco era retornar às competições internacionais. A quantidade de craques, porém, fez com que o time fosse apontado como favorito ao título.
Os monegascos não fizeram feio. Duelaram com o Paris Saint-Germain pelo título. Alguns problemas graves, como a lesão de Falcao García, prejudicaram o time do principado, que ficou com a segunda colocação e a vaga para a Liga dos Campeões.
James Rodríguez, reserva no início da temporada, foi peça fundamental na boa campanha. Em 33 partidas, com nove gols e 12 assistências, ele provou porque deveria ser titular.
De volta à Copa e para fazer história - Depois de uma geração talentosa, que contou com nomes como Faustino Asprilla, Valderrama e Rincón, que se classificou para três Copas do Mundo seguidas (1990, 1994 e 1998), a Colômbia encontrou várias dificuldades nas Eliminatórias Sul-Americanas que se seguiram.
Com James Rodríguez e Falcao García, os Cafeteros conseguiram retornar com uma boa campanha para o Mundial. O desempenho lhes rendeu um lugar no pote dos cabeças de chave no sorteio dos grupos. A notícia de que Falcao, a principal estrela, não jogaria a Copa deixou muitos desacreditados do que a Colômbia poderia apresentar, mas James Rodríguez, 22 anos, assumiu a responsabilidade e mostrou que o time pode surpreender.
Até aqui, são três triunfos comandados pelo camisa 10, que balançou as redes em todas as partidas, sendo eleito o melhor jogador da primeira fase pelo site da Fifa.
Nas oitavas de final, fase que a Colômbia jamais havia ultrapassado, mais um show do camisa 10: dois gols contra os bicampeões mundiais do Uruguai e um feito inédito. A Colômbia está nas quartas de final da Copa do Mundo.

Felipão admite preocupação com falhas recorrentes da sua equipe

técnico Luiz Felipe Scolari não tentou esconder todos os problemas que a SeleçãoBrasileira tem enfrentado na Copa do Mundo, apesar da classificação para as quartas de final com vitória sobre o Chile nos pênaltis. Na partida disputada no Mineirão, os anfitriões foram pressionados, sofreram um gol em um vacilo defensivo e mostraram falta de criatividade e oportunismo no ataque.
“É claro que tudo isso nos preocupa um pouco”, admitiu Felipão, que tem lamentado o excesso de nervosismo na busca pelo hexacampeonato em casa. O próprio treinador revelou que, quando está sozinho na concentração, sente-se inseguro com algumas de suas decisões. “Mesmo os mais experientes sentem uma Copa do Mundo. Todo o mundo sente. Quem disser que não, estará mentindo”, disse.
De qualquer forma, Felipão acredita que as dificuldades têm calejado a Seleção Brasileira na Copa do Mundo. “Temos muita gente nova, que vai acrescentando experiência com os jogos, cometendo menos erros. Quando ganhamos dessa forma, com emoção, podemos fazer disso uma coisa boa”, declarou.
As coisas ruins já superadas no Mundial não chegaram a deixar o treinador pessimista. Ao contrário. “Quero dizer a todos os brasileiros que temos uma boa Seleção. Não somos melhores nem piores do que os outros classificados. E jogamos em casa”, animou-se Felipão.
Sergio Barzaghi/Gazeta Press
O técnico Luiz Felipe Scolari quer fazer da vitória "com emoção" sobre o Chile "uma coisa boa"

Fifa vai investigar confusão entre membro da CBF e atacante chileno

As polêmicas acerca da partida entre Brasil  e Chile, dentro e fora do gramado, continuam a repercutir um dia após o jogo no Mineirão. A Fifa, entidade superior do futebol, afirma que vai investigar minuciosamente as imagens do túnel que liga o campo aos vestiários durante o intervalo, já que, segundo membros da imprensa e da delegação chilena, o assessor da CBF, Rodrigo Paiva teria agredido fisicamente o atacante Maurício Pinilla após o término da primeira etapa.
A confusão teve início ainda dentro de campo. Logo após o apito do juiz, sinalizando o fim do primeiro tempo, houve um entrevero entre Fred e Gary Medel na saída do gramado. O episódio bastou para aflorar o ânimo de todos os envolvidos na partida decisiva.
A Fifa confirmou que tem imagens dos bastidores do campo para serem analisadas por especialistas. Somente depois de examinar as imagens, a entidade poderá proceder a fim de atribuir eventuais punições disciplinares.
Caso o ato de agressão de confirme, os envolvidos devem ser punidos de acordo com o que está previsto no código disciplinar da Fifa. As sanções vão desde o banimento em jogos até uma possível eliminação da competição. Entretanto, o fato do incidente ter ocorrido fora de campo já ameniza a situação quanto ao grau das punições.
Rodrigo Paiva negou qualquer agressão a um membro específico da delegação chilena. “Rolou uma discussão e uma aglomeração se formou, mas foi entre as comissões técnicas, não teve jogador envolvido. O assistente do Sampaoli (técnico do Chile) começou a xingar, houve troca de empurrões. A arbitragem viu e apartou”, comentou o assessor da CBF.
Sebastian Baccacece procurou minimizar o tumulto e diz só querer pensar em futebol. “Teve uma discussão normal, o árbitro esteve presente e ponderou as circunstâncias. O importante é falar de futebol, que é o que queremos”, declarou.
Na sexta-feira, durante entrevista coletiva de Felipão, Rodrigo Paiva já havia criado um mal estar ao responder a um jornalista chileno negando qualquer tipo de favorecimento da arbitragem à Seleção e pedindo respeito aos atuais pentacampeões.
Fernando Dantas/Gazeta Press
No cargo de assessor desde 2002, Rodrigo Paiva negou as acusações de agressão

TRICOLOR SE REFORÇA


Segundo o vice-presidente do São Paulo Ataíde Gil Guerreiro, o tricolor paulista acertou o retorno, por empréstimo, do meia Kaka. De acordo com o diretor são paulino, Kaka ficará no tricolor até dezembro, quando irá para os Estados Unidos onde disputará a MSL pelo Orlando.

REFORÇO PARA A ZAGA TRICOLOR


Depois de uma temporada no Campeonato Italiano, o zagueiro Rafael Toloi, retorna ao São Paulo. O zagueiro de 23 anos, que estava emprestado para a Roma se reintegrará ao tricolor paulista nesta terça feira.

PROVÁVEL MANCHESTER UNITED PARA A PRÓXIMA TEMPORADA - TÉCNICO LOUIS VAN GAAL


HOLANDA CLASSIFICADA - 2 a 1 CONTRA O MÉXICO


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VAI GALVÃO !


Brasil sofre e só vence o Chile nos pênaltis para ir às quartas

O técnico Luiz Felipe Scolari avisava, antes mesmo da Copa do Mundo, que não gostaria de enfrentar o Chile no mata-mata. A preocupação foi justificada no início da tarde deste sábado, no Mineirão. A Seleção Brasileira só superou o rival sul-americano por 3 a 2 na disputa de pênaltis após um empate por 1 a 1 no tempo regulamentar da partida. O goleiro Júlio César, vilão no Mundial passado, defendeu as cobranças de Pinilla e Alexis Sánchez e viu Jara chutar na trave. Pelo Brasil, Willian bateu para fora e Hulk desperdiçou, mas David Luiz, Marcelo e Neymar converteram.
Ofensiva no início do dramático confronto em Belo Horizonte, a Seleção abriu o placar com o zagueiro David Luiz, após cobrança de escanteio de Neymar. Permitiu o empate do Chile ainda no primeiro tempo, quando o atacante Sánchez tirou proveito de uma bobeada do esforçado Hulk. Nos minutos que se seguiram com a bola rolando, o time foi pouco criativo e ainda sofreu alguns sustos, como em um chute no travessão, de Pinilla, a um minuto dos pênaltis.
Ainda que sofrido, o resultado ampliou o retrospecto favorável do Brasil sobre o Chile em Copas do Mundo. Antes, o time nacional havia vencido por 4 a 2 nas semifinais de 1962, na casa do oponente, com uma grande atuação de Garrincha (autor de dois gols, assim como Vavá). Os outros dois confrontos também foram válidos por oitavas de final – 4 a 1 em 1998, com César Sampaio e Ronaldo anotando duas vezes cada, e 3 a 0 no Mundial passado, através de Robinho, Juan e Luis Fabiano.
Superado o seu duelo mais difícil com o Chile, a Seleção Brasileira terá quase uma semana para se recuperar tecnicamente para as quartas de final. O encontro com a Colômbia, que eliminou o Uruguai no Maracanã, será apenas na próxima sexta-feira, às 17 horas (de Brasília), no Castelão.
Sergio Barzaghi/Gazeta Press
Júlio César defendeu duas cobranças chilenas na disputa por pênaltis no Mineirão

O jogo – Nem parecia que os jogadores brasileiros e chilenos eram adversários no túnel de acesso ao gramado do Mineirão. Companheiros de Barcelona, os atacantes Neymar e Alexis Sánchez se abraçaram e conversaram amistosamente, com sorrisos e afagos, à espera de a partida começar. O lateral direito Daniel Alves fez questão de se juntar aos dois.
Em campo, tudo mudou. As hostilidades entre brasileiros e chilenos começaram nas arquibancadas, com vaias para trechos das execuções dos hinos nacionais dos dois países. E continuaram já nos primeiros minutos de jogo, quando Fernandinho cometeu uma falta dura em Aránguiz, que revidou em Neymar.
O Chile tentou aproveitar aquela empolgação inicial para atacar o Brasil. A iniciativa durou pouco. Depois que Marcelo deu um bom chute de fora da área, que quase acertou a meta aos cinco minutos, os donos da casa passaram a controlar as ações da partida. Principalmente pelo lado esquerdo, onde Neymar e Hulk se revezavam nas arrancadas em velocidade.
O Brasil era mais perigoso, contudo, nas jogadas de bola parada. Foi assim que abriu o placar. Aos 18 minutos, Neymar cobrou escanteio na área do Chile. A dupla de zaga brasileira, então, tirou vantagem da baixa estatura adversária para aparecer com destaque. Thiago Silva desviou o cruzamento com a cabeça, e David Luiz disputou com a coxa com Jara para empurrar a bola para dentro.
Com 1 a 0 no placar, o Brasil se sentiu confortável para permanecer no setor ofensivo, envolvendo o Chile – apesar de Oscar, Daniel Alves e quem mais que atuasse pela direita participarem pouco da partida. Só um erro do time de Luiz Felipe Scolari seria capaz de reanimar os chilenos naquele momento. E foi o que aconteceu.
Aos 32 minutos, Marcelo cobrou um lateral no campo de defesa para Hulk, que dominou de maneira displicente. Vargas tirou proveito para fazer o desarme e acionar Sánchez dentro da área. O amigo de Neymar e Daniel Alves dominou com tranquilidade e finalizou cruzado, sem tanta força, para superar Júlio César e empatar o jogo.
O gol do Chile silenciou momentaneamente a torcida brasileira e entusiasmou a visitante. No gramado, os jogadores chilenos redobraram a rispidez nas disputas de bola e motivaram Neymar a fazer acrobacias a cada falta sofrida, para irritação de Felipão com a arbitragem. Nem mesmo a pressão que o Brasil esboçou no final do primeiro tempo foi suficiente para acalmar o treinador.
AFP
Sánchez marcou para o Chile depois de erro de Hulk no primeiro tempo, mas perdeu pênalti mais tarde
Aos 35, Neymar quase marcou um gol de cabeça em cruzamento de Oscar, que desviou na defesa chilena. Três minutos depois, o astro brasileiro recebeu um lançamento longo, brigou com três marcadores, e a bola sobrou para Fred concluir para o alto. Daniel Alves também perdeu a timidez e chutou de longe, fazendo Bravo espalmar para cima do travessão. Na defesa, no entanto, a Seleção dava novos sinais de desatenção.
Os sustos sofridos no primeiro tempo claramente incomodaram os comandados de Felipão. Neymar chutou a bola para longe quando a partida foi para o intervalo. No vestiário, o astro deixou de lado as chuteiras douradas e milionárias que ganhou de sua fornecedora de material esportivo para calçar o mesmo modelo utilizado na fase de grupos da Copa do Mundo. Felipão, entretanto, esperou para mexer na sua formação.
O posicionamento do Brasil ao menos foi outro no segundo tempo. Percebendo que o seu time era deficiente no lado direito do ataque, Felipão mandou Hulk atuar mais por ali. Aos nove minutos, a ordem quase acabou premiada com um gol. O atacante dominou a bola com o braço e bateu de joelho para a rede, porém o árbitro inglês Howard Webb viu a irregularidade e interrompeu a festa que os brasileiros já faziam. “Vá tomar no...”, berrou o jogador, revoltado.
Jorge Sampaoli, o técnico argentino do Chile, resolveu entrar em ação naquele instante. Substituiu Vargas por Gutiérrez. Felipão não ficou atrás. Escolheu Jô, atuando em casa por ser atleta do Atlético-MG, para ocupar a vaga de um contestado Fred, mineiro de Teófilo Otoni e ex-jogador do Cruzeiro. A torcida até se alegrou com a mudança, embora tenha se assustado em seguida. Aos 18, Aránguiz bateu forte após cruzamento rasteiro da direita, e Júlio César fez grande defesa para salvar o Brasil.
Muito nervosa, a Seleção começou a oferecer cada vez mais espaços para o Chile atacar. Felipão ainda recorreu a Ramires no lugar de Fernandinho, que mancava em campo. Outros jogadores também pareciam com problemas, porém técnicos, como Daniel Alves. Jô foi mais um a falhar, aos 28 minutos, quando furou um cruzamento de Hulk e enervou Felipão.
Alguns torcedores até tentaram fazer com que a apatia da Seleção Brasileira não se refletisse nas arquibancadas do Mineirão. “Levanta! Levanta! Levanta!”, berraram, para aqueles que estavam sentados, inertes. A maioria só se levantou mesmo aos 38, com uma boa jogada de Hulk, que parou em Bravo. De fato, as razões para alegria eram poucas. Os atletas brasileiros aparentaram alívio com o fim do segundo tempo.
A ordem era mudar completamente de postura na prorrogação. Hulk demonstrou que queria que fosse assim ao correr o campo inteiro com a bola em sua primeira jogada, ser derrubado perto da área e brandir os braços para chamar o público para o jogo. A torcida correspondeu, porém os seus companheiros já não tinham o mesmo vigor físico àquela altura do jogo.
No último tempo da partida com bola rolando, Felipão optou por dar fôlego à equipe brasileira com Willian no posto de Oscar. O Chile, também desgastado, já queria os pênaltis. Medel se jogou em campo e só foi substituído por Rojas depois que a maca entrou para retirá-lo. Em seguida, Pinilla e Gutiérrez ficaram caídos durante o tempo que puderam. “Timinho! Timinho! Timinho!”, reagiram os torcedores.
Quem tinha a missão de não se apequenar no Mineirão era a Seleção Brasileira. O drama já fazia o público ter de mostrar a sua crença aos jogadores antes da decisão por pênaltis: “Eu acredito! Eu acredito! Eu acredito!”. Era mesmo necessário ter fé. Aos 15 minutos, Pinilla dominou bem a bola, girou diante de Thiago Silva e soltou o pé. Só não virou o jogo para o Chile naquele mesmo instante porque acertou o travessão.
A tensão era tamanha que Júlio César chorou antes da disputa de pênaltis. Parecia prever que seria decisivo, defendendo as cobranças de Pinilla e Sánchez, vendo Jara chutar na trave e tendo a sua grande e sonhada redenção em uma Copa do Mundo. Pelo Brasil, Willian bateu para fora e Hulk parou em Bravo, porém David Luiz, Marcelo e Neymar converteram para sacramentar a suada classificação e ir às lágrimas com a extasiada torcida. 
Gazeta Press
David Luiz e Neymar converteram suas cobranças de pênalti contra o Chile (Foto: Washington Alves)

quinta-feira, 26 de junho de 2014

AGORA A FESTA ESTÁ COMPLETA


JOGOS DAS OITAVAS DE FINAL


Felipão faz testes e termina com Fernandinho, Maicon e Ramires

técnico Luiz Felipe Scolari mexeu na escalação da Seleção Brasileira no primeiro treino coletivo para a partida de sábado, contra o Chile, em Belo Horizonte. A primeira mudança já era esperada: Fernandinho ganhou a vaga de Paulinho, depois de tê-lo substituído muito bem na vitória por 4 a 1 sobre Camarões. Na parte final, Felipão promoveu outras duas e ainda viu David Luiz sair, com dores nas costas.
O time que iniciou a atividade na tarde desta quinta-feira, na Granja Comary, foi formado por Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Fernandinho e Oscar; Hulk, Fred e Neymar. Na equipe reserva, Paulinho empatou o placar da primeira metade do treino após Fred ter aberto o placar a favor dos titulares.
Apesar da chance no time de cima, Fernandinho teve atuação discreta. Mostrou empenho logo no começo, conseguindo um desarme de carrinho, mas não repetiu o desempenho dos 45 minutos apresentados diante de Camarões, quando participou de jogadas importantes e também balançou a rede uma vez. Já Paulinho reagiu bem à alteração, chamando atenção entre os suplentes.
Fernando Dantas/Gazeta Press
Paulinho treinou com o colete de reservas e Fernandinho ganhou sua vaga como titular na atividade
No intervalo do treino, Felipão colocou Maicon no lugar de Daniel Alves. O lateral direito reserva, porém, não agradou. Anotou um gol contra, de cabeça, encobrindo o goleiro Júlio César, e perdeu ótima chance de se redimir, quando, de frente para a meta, finalizou para fora.
Mas o pior para o treinador nesta quinta-feira foi ouvir de David Luiz pedir para sair. O zagueiro reclamou de dores nas costas e subiu para a sala do departamento médico, acompanhado do fisioterapeuta Luiz Alberto Rosan. Dantes assumiu seu posto, e Felipão escalou um zagueiro sub-20 do Fluminense na formação reserva.
Em seguida, Hulk deu lugar a Ramires, mas foi outro jogador do Chelsea, o meia Oscar, quem salvou os titulares. Ele recebeu passe dentro da área e chutou em cima de Victor, mas insistiu no rebote e estufou a rede para marcar o último gol do empate por 2 a 2 no penúltimo treinobrasileiro antes da partida decisiva contra o Chile.

AUTÓGRAFO DO SUAREZ


Bélgica supera expulsão, elimina Coreia e passa com 100% para pegar EUA

Já classificada, a Bélgica não precisou de seus principais jogadores nem atuar com 11 durante todo o segundo tempo nesta quinta-feira para garantir 100% de aproveitamento na primeira fase da Copa do Mundo. Frágil tecnicamente, a Coreia do Sul perdeu por 1 a 0 e, com apenas um ponto somado, dá adeus ao Mundial.
Os asiáticos foram vítima de sua falta de habilidade com a bola nos pés, o que motivou vaias enquanto os europeus controlavam o jogo no primeiro tempo. Aos 44 da etapa inicial, Defour deixou a Bélgica com um a menos ao acertar as travas da chuteira na canela de um adversário, mas nem com mais atletas em campo a Coreia do Sul pôde exercer pressão útil.
Os sul-coreanos não foram além de uma bola no travessão, que só ocorreu porque Son Heung-Min errou seu cruzamento, aos 13 do segundo tempo. A Bélgica, por sua vez, tinha jogadores melhores até no banco, como Origi, que saiu da reserva para chutar e forçar o rebote que se transformou no gol de Vertonghen, aos 32 minutos.
Após colocar Hazard só aos 41 do segundo tempo e não contar com Alderweireld, Witsel, De Bruyne, Lukaku, Vermaelen e Kompany, a Bélgica chega animada pelas vitórias sobre Argélia, Rússia e Coreia do Sul para enfrentar os Estados Unidos pelas oitavas de final, às 17 horas (de Brasília) de terça-feira em Salvador, na Fonte Nova.
Djalma Vassão/Gazeta Press
Defour foi expulso no primeiro tempo, após uma entrada mais forte no meio-campo, e prejudicou a Bélgica
O jogo – O que ocorreria no primeiro tempo ficou claro segundos após o pontapé inicial, quando o belga Mirallas deixou um sul-coreano no chão ao aplicar drible na grande área e tocou em busca de um companheiro que não o acompanhou. O atacante do Everton era a válvula de escape do time europeu diante do desespero asiático.
Precisando vencer, a Coreia do Sul chegou a ter somente o seu goleiro no campo de defesa. No círculo central ou um pouco mais à frente, seus zagueiros eram os únicos a guardar posição, cabendo aos laterais correr para ajudar na frente e, sem a bola, formar uma linha com quatro atletas. Os asiáticos atacavam sempre com sete ou oito jogadores.
A presença na frente, contudo, era atrapalhada pela falta de técnica, tanto que só assustaram em finalização do zagueiro Kim Youg-Gwon, aos dez. a Bélgica se mantinha calma e espalhada no 4-3-2-1, com Fellaini e Mertens e, às vezes, Januzaj tentando ajudar o solitário Mirallas no ataque.
Em contra-ataque, o único atacante chegou a balançar as redes, completamente impedido, aos 19. Mas foi questão de tempo para os favoritos tocarem a bola e irem avançando. Perdidos em meio ao próprio nervosismo, os asiáticos deixaram Mertens completamente livre na pequena área e tiveram sorte, já que o belga isolou a bola.
A tranquilidade europeia aumentava à medida que sul-coreanos até pisavam na bola. Mas a calma virou soberba. Na prática, espaço para atacar. Assim, aos 29, Ki Sung-Yueng obrigou Courtois a se esticar para evitar o gol. Na cobrança do escanteio, Son Heung-Min pressionou a zaga belga e Defour salvou em cima da linha o que seria um gol contra de Lombaerts.
Mas o relógio não dava tranquilidade aos sul-coreanos, que começaram a cometer faltas cada vez mais perto da área, aproximando os belgas de seu gol. A entrada mais dura, porém, não foi de um asiático. Aos 44, Defour deixou as travas da chuteira do pé direito na canela de Kim Shin-Wook e foi expulso. A Coreia do Sul, ao menos, tinha vantagem numérica.
No intervalo, o técnico Hong Myung-Bo aproveitou a superioridade e colocou o atacante Lee Keun-Ho. Mas o treinador sul-coreano não podia colocar exatamente o que falta à sua seleção: qualidade. Os asiáticos atacavam e corriam, mas não sabiam o que fazer quando tinham a bola. Os belgas nem sentiam falta do jogador que perderam pouco antes do intervalo.
Djalma Vassão/Gazeta Press
Vertonghen aproveitou o rebote do goleiro e marcou o único gol, que garantiu o triunfo da Bélgica
Baseando-se ainda mais no contra-ataque, o time europeu só poderia sofrer em caso de azar, o que quase ocorreu em cruzamento errado de Son Heung-Min que acertou o travessão de Cortouis, aos 13 da etapa final. No resto das tentativas adversárias, bastou o bom posicionamento do goleiro do Atlético de Madri para evitar qualquer perigo.
A fragilidade asiática era tão grande que o técnico belga Marc Wilmots não precisou colocar em campo tão cedo os astros que preservava no banco nem aumentar seu poderio defensivo. Realizou trocas pensando em colocar atletas descansados para ir ao ataque. Teve sucesso.
Uma das apostas do ex-atacante foi Origi, que logo correu e tornou Felaini mais útil, tabelando. Em uma dessas movimentações, o atacante de 19 anos arriscou de fora da área e o goleiro Kim Seung-Gyu deu rebote, facilitando para Vertonghen, capitão belga nesta quinta-feira, abrir o placar em Itaquera, aos 32 minutos do segundo tempo.
Logo após o gol, os sul-coreanos desabaram no gramado, esboçando claro cansaço. Mas tiveram raça para ir à frente e, aos 34, Lee Keun-Ho recebeu lançamento na grande área e chutou por cima. A partir daí, os valentes asiáticos seguiram tentando correr e continuaram vítimas de suas próprias fragilidades técnicas, fundamental para definir a eliminação logo na primeira fase da Copa. Bom para quem veio a Itaquera e pôde ver Hazard em campo por alguns minutos.

PRIMEIRA VEZ !


Suspenso por nove jogos após mordida, Luis Suárez está fora da Copa

A Fifa anunciou nesta quinta-feira a decisão de suspender o atacante uruguaio Luis Suárez pelos próximos nove jogos de sua seleção, após considerar que o jogador mordeu o zagueiro Giorgio Chiellini no duelo entre Uruguai e Itália, pela última rodada da fase de grupos, vencida pelos sul-americanos por 1 a 0. Durante o jogo, o árbitro não viu o lance e sequer advertiu o artilheiro celeste, apesar dos protestos dos europeus.
Com isso, mesmo que o Uruguai alcance a final da Copa, Suárez ainda será obrigado a cumprir mais cinco jogos de suspensão em competições oficiais da Fifa, o que pode tirar o jogador de boa parte das eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2018, além de o tirar do restante da Copa do Mundo de 2014.
Não bastasse a suspensão em jogos da seleção, Suárez também ficará afastado de qualquer atividade relacionada ao futebol durante quatro meses. Assim, o atacante não poderá defender o Liverpool ou qualquer outra equipe até outubro deste ano, perdendo o início da temporada europeia. No período, o atacante sequer poderá entrar em estádios de futebol durante partidas oficiais e ainda terá de pagar multa no valor de R$ 247 mil.
A severa decisão, tomada pelo Comitê Disciplinar da Fifa, se baseia no artigo 48 do código de conduta da Fifa, que prevê punição contra agressão, e no artigo 57, que proíbe “comportamento antidesportivo em relação a outro jogador”.
AFP
O zagueiro italiano Giorgio Chiellini alegou ter sido mordido por Suárez, mas foi ignorado pelo árbitro
Suárez é a principal estrela da seleção uruguaia na Copa do Mundo de 2014. Depois de ser desfalque por lesão na estreia contra a Costa Rica, o jogador fez os dois gols da vitória de seu time por 2 a 1 sobre a Inglaterra, em São Paulo,e terminou eleito o melhor jogador da partida.
Além do protagonismo na seleção, o atacante de 27 anos foi eleito o melhor jogador do Campeonato Inglês na última temporada, atuando pelo Liverpool, além de terminar como o artilheiro isolado do torneio, com 31 gols. Nas últimas semanas, tem sido especulado como alvo de Barcelona e Real Madrid na próxima janela de transferências.
Reincidente - É a terceira vez que Suárez é flagrado mordendo um adversário em campo. A primeira, em 2010, quando ainda estava no Ajax-HOL, rendeu dois jogos de suspensão. Em abril do ano passado, o jogador repetiu o ato contra o zagueiro Ivanovic, do Chelsea, acabou punido com dez jogos do Liverpool, além de multa.
http://www.gazetaesportiva.net/noticia/2014/06/uruguai/suspenso-por-nove-jogos-por-mordida-luis-suarez-esta-fora-da-copa.html